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Brasil é o quarto país mais confiante para o consumo

Na avaliação em 56 mercados, a média nacional está atrás apenas de Índia, Arábia Saudita e Indonésia, diz pesquisa da Nielsen

Pesquisa entrevistou mais de 28 mil consumidores em 56 países na Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Oriente Médio, África e América do Norte (.)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 16h28.

Rio de Janeiro - O Brasil é o 4º país no ranking sobre confiança do consumidor no terceiro trimestre de 2011, segundo pesquisa da Nielsen. A Índia, apesar de um declínio de cinco pontos, se mantém na primeira posição, com um índice de 121, seguida pela Arábia Saudita (120), Indonésia (114), Brasil, com 112, Filipinas (112), Tailândia (109), Emirados Árabes Unidos (105), China (104), Hong Kong (104) e Malásia (101). A Hungria (37) classificou-se como o país mais pessimista, ao lado de Portugal (40), Coreia do Sul, Romênia e Croácia (49).

A Pesquisa Global Online da Confiança do Consumidor da Nielsen foi realizada entre 30 de agosto e 16 de setembro de 2011 e entrevistou mais de 28 mil consumidores em 56 países na Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Oriente Médio, África e América do Norte.

Os outros integrantes do BRIC, China (104) e Rússia (89) ficaram atrás do Brasil. Na América Latina, o país continua líder, na frente de Venezuela (75), Chile (85) e Argentina (88), que reportaram declínio na confiança. A Colômbia aumentou um ponto, chegando a 90, e o México, três pontos, atingindo 83. O Peru manteve-se estável, com um índice de 99. O continente está entre as regiões mais confiantes do mundo, com 97, ao lado da Ásia, e com um crescimento de 6 pontos, principalmente pelo desempenho nacional.

Os brasileiros são os mais confiantes do ranking em suas finanças pessoais: 78% acreditam que sua situação financeira é excelente ou boa, enquanto os indianos, líderes na avaliação geral, aparecem bem próximos, com 77%. A média global neste quesito é de apenas 50%. A Ásia e a América Latina aparecem com os melhores índices entre as regiões, de 56% e 55%, respectivamente. Já a Europa, com 38%, e a América do Norte, com 43%, atingem os menores resultados.


Com relação às perspectivas de emprego, os países asiáticos (56%) ainda lideram, com destaque para a Índia, com 81% dos entrevistados. O resultado do Brasil, no entanto, não é muito abaixo, com 70%. O brasileiro também prefere gastar a economizar. Enquanto a média global mostra que a principal escolha é pela economia (46%), no Brasil esta é apenas a terceira opção do que fazer com o dinheiro excedente. O entretenimento fora de casa é a preferência dos consumidores brasileiros, com 42%, seguido pelo pagamento de dívidas, que já alcançou 34%.

Ao contrário do resultado global, o brasileiro não tem a economia (18%) e a estabilidade de emprego (14%) como as maiores preocupações. O primeiro lugar nacional ficou com saúde, seguida por equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, economia, em terceiro lugar, e as dívidas, em quarto.

As nações européias continuam entre as mais pessimistas, particularmente Portugal (40), Irlanda (64), Grécia (51) e Espanha (56), cada um reportando índices de confiança do consumidor bem abaixo da média europeia de 74. A maior queda foi de 13 pontos, na França, que atingiu 56.

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A Pesquisa Global Online da Confiança do Consumidor da Nielsen foi realizada entre 30 de agosto e 16 de setembro de 2011 e entrevistou mais de 28 mil consumidores em 56 países na Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Oriente Médio, África e América do Norte.

Os outros integrantes do BRIC, China (104) e Rússia (89) ficaram atrás do Brasil. Na América Latina, o país continua líder, na frente de Venezuela (75), Chile (85) e Argentina (88), que reportaram declínio na confiança. A Colômbia aumentou um ponto, chegando a 90, e o México, três pontos, atingindo 83. O Peru manteve-se estável, com um índice de 99. O continente está entre as regiões mais confiantes do mundo, com 97, ao lado da Ásia, e com um crescimento de 6 pontos, principalmente pelo desempenho nacional.

Os brasileiros são os mais confiantes do ranking em suas finanças pessoais: 78% acreditam que sua situação financeira é excelente ou boa, enquanto os indianos, líderes na avaliação geral, aparecem bem próximos, com 77%. A média global neste quesito é de apenas 50%. A Ásia e a América Latina aparecem com os melhores índices entre as regiões, de 56% e 55%, respectivamente. Já a Europa, com 38%, e a América do Norte, com 43%, atingem os menores resultados.


Com relação às perspectivas de emprego, os países asiáticos (56%) ainda lideram, com destaque para a Índia, com 81% dos entrevistados. O resultado do Brasil, no entanto, não é muito abaixo, com 70%. O brasileiro também prefere gastar a economizar. Enquanto a média global mostra que a principal escolha é pela economia (46%), no Brasil esta é apenas a terceira opção do que fazer com o dinheiro excedente. O entretenimento fora de casa é a preferência dos consumidores brasileiros, com 42%, seguido pelo pagamento de dívidas, que já alcançou 34%.

Ao contrário do resultado global, o brasileiro não tem a economia (18%) e a estabilidade de emprego (14%) como as maiores preocupações. O primeiro lugar nacional ficou com saúde, seguida por equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, economia, em terceiro lugar, e as dívidas, em quarto.

As nações européias continuam entre as mais pessimistas, particularmente Portugal (40), Irlanda (64), Grécia (51) e Espanha (56), cada um reportando índices de confiança do consumidor bem abaixo da média europeia de 74. A maior queda foi de 13 pontos, na França, que atingiu 56.

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