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Brasil é o país mais atrativo para investimentos no varejo

Segundo ranking feito pela consultoria A.T. Kearney, Uruguai e Chile também se destacam; é a primeira vez que asiáticos não lideram a lista

Abertura do Pan no Rio: Copa e Olimpíadas fizeram o país subir no ranking (Ricardo Stuckert/AGÊNCIA BRASIL)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 18h28.

Washington - O Brasil, junto com Uruguai e Chile, lidera a lista mundial dos países mais atrativos para o investimento no varejo, segundo o Índice Global de Desenvolvimento do Varejo (GRDI, sigla em inglês) divulgado nesta quinta-feira pela empresa de consultoria americana A.T. Kearney.

É a primeira vez em dez anos de existência do índice que países latino-americanos desbancam a região asiática como destinos de investimento mais interessantes. Atrás dos três sul-americanos, estão Índia, Kuwait, China, Arábia Saudita, Peru, Emirados Árabes e Turquia, completando os dez primeiros lugares.

Os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016 transformam o "Brasil em um mercado com excelentes perspectivas (...) que espera receber investimentos de US$ 50 bilhões", disse José Ignacio Nieto, vice-presidente da A.T. Kearney em comunicado.

O Uruguai aproveita o impulso brasileiro e se torna uma "opção atrativa para pôr a toda prova novos modelos de negócio na região", segundo Nieto.

Por sua vez, o Chile, considerado um dos mercados mais competitivos da América Latina, tem "a seu favor os incentivos criados pelo Governo para estimular o consumo", de acordo ao relatório.

Apesar dos recentes eventos no Oriente Médio, vários países da região se mantêm entre os destinos mais atrativos, uma vez que contam com estimativas "de crescimento entre 3% e 5% do PIB e uma ampla população jovem", afirmou o comunicado.

Outra tendência observada no GRDI é o crescimento de novos canais de distribuição por meio do comércio eletrônico, dada a maior penetração tecnológica nestes países.

"As cadeias de distribuição internacionais geralmente preferem encarar estratégias de expansão de longo prazo. As tensões econômicas e políticas podem acelerar ou atrasar determinadas decisões, mas a tendência à globalização será mantida", acrescentou Nieto.

O GRDI analisa 30 países em vias de desenvolvimento em função de seus atrativos para investidores no varejo a partir de variáveis como riscos políticos e econômicos, saturação do mercado, ambiente de investimento e janelas de oportunidade de negócio.

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Washington - O Brasil, junto com Uruguai e Chile, lidera a lista mundial dos países mais atrativos para o investimento no varejo, segundo o Índice Global de Desenvolvimento do Varejo (GRDI, sigla em inglês) divulgado nesta quinta-feira pela empresa de consultoria americana A.T. Kearney.

É a primeira vez em dez anos de existência do índice que países latino-americanos desbancam a região asiática como destinos de investimento mais interessantes. Atrás dos três sul-americanos, estão Índia, Kuwait, China, Arábia Saudita, Peru, Emirados Árabes e Turquia, completando os dez primeiros lugares.

Os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016 transformam o "Brasil em um mercado com excelentes perspectivas (...) que espera receber investimentos de US$ 50 bilhões", disse José Ignacio Nieto, vice-presidente da A.T. Kearney em comunicado.

O Uruguai aproveita o impulso brasileiro e se torna uma "opção atrativa para pôr a toda prova novos modelos de negócio na região", segundo Nieto.

Por sua vez, o Chile, considerado um dos mercados mais competitivos da América Latina, tem "a seu favor os incentivos criados pelo Governo para estimular o consumo", de acordo ao relatório.

Apesar dos recentes eventos no Oriente Médio, vários países da região se mantêm entre os destinos mais atrativos, uma vez que contam com estimativas "de crescimento entre 3% e 5% do PIB e uma ampla população jovem", afirmou o comunicado.

Outra tendência observada no GRDI é o crescimento de novos canais de distribuição por meio do comércio eletrônico, dada a maior penetração tecnológica nestes países.

"As cadeias de distribuição internacionais geralmente preferem encarar estratégias de expansão de longo prazo. As tensões econômicas e políticas podem acelerar ou atrasar determinadas decisões, mas a tendência à globalização será mantida", acrescentou Nieto.

O GRDI analisa 30 países em vias de desenvolvimento em função de seus atrativos para investidores no varejo a partir de variáveis como riscos políticos e econômicos, saturação do mercado, ambiente de investimento e janelas de oportunidade de negócio.

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