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Brasil é menos afetado pela crise externa, diz Mantega

"A economia brasileira começa a se aquecer, e uma aceleração gradual pode ser vista no crescimento do PIB trimestral", afirmou o ministro de Dilma

Mantega reiterou que o país chegará ao fim deste ano com crescimento anualizado de 4% (Antônio Cruz/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2012 às 13h53.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega , afirmou nesta quinta-feira que, apesar dos problemas externos, o Brasil ainda é um dos países menos afetados pela crise, pois depende menos dos mercados externos comparativamente a outros países emergentes. "A economia brasileira começa a se aquecer, e uma aceleração gradual pode ser vista no crescimento do PIB trimestral", afirmou.

O ministro reiterou que o país chegará ao fim deste ano com crescimento anualizado de 4%. "Será um bom desempenho, que se deve às medidas que temos tomado", disse. Mantega citou a taxa básica de juros, que foi reduzida para 7,5% ao ano na reunião de quarta-feira do Conselho de Política Monetária (Copom). "É um patamar histórico", afirmou. "Hoje estamos com juros 5 pontos porcentuais abaixo do que estávamos há um ano", disse. "Os juros reais estão vindo para baixo de 2%, como a presidente pediu."

Segundo o ministro, trata-se de uma mudança estrutural profunda na economia brasileira e que vai privilegiar a produção, em detrimento das aplicações financeiras. "Isso significa que a dívida pública vai decrescer e o mercado corporativo vai crescer."

Mantega disse ainda que os spreads estão caindo, mas que a taxa de juros dos bancos brasileiros ainda não é adequada. "Infelizmente, não chegamos no patamar de spreads adequado à economia brasileira, mas a boa notícia é que temos lastro para gastar. Podemos reduzir o spread causando efeitos positivos", afirmou.

O ministro destacou o papel dos bancos públicos, que têm liderado o processo de liberação de crédito e de redução dos juros. "Esperamos que os bancos privados sigam essa trajetória." Mantega participa da 39ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o chamado Conselhão, nesta quinta-feira, em Brasília.

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O ministro reiterou que o país chegará ao fim deste ano com crescimento anualizado de 4%. "Será um bom desempenho, que se deve às medidas que temos tomado", disse. Mantega citou a taxa básica de juros, que foi reduzida para 7,5% ao ano na reunião de quarta-feira do Conselho de Política Monetária (Copom). "É um patamar histórico", afirmou. "Hoje estamos com juros 5 pontos porcentuais abaixo do que estávamos há um ano", disse. "Os juros reais estão vindo para baixo de 2%, como a presidente pediu."

Segundo o ministro, trata-se de uma mudança estrutural profunda na economia brasileira e que vai privilegiar a produção, em detrimento das aplicações financeiras. "Isso significa que a dívida pública vai decrescer e o mercado corporativo vai crescer."

Mantega disse ainda que os spreads estão caindo, mas que a taxa de juros dos bancos brasileiros ainda não é adequada. "Infelizmente, não chegamos no patamar de spreads adequado à economia brasileira, mas a boa notícia é que temos lastro para gastar. Podemos reduzir o spread causando efeitos positivos", afirmou.

O ministro destacou o papel dos bancos públicos, que têm liderado o processo de liberação de crédito e de redução dos juros. "Esperamos que os bancos privados sigam essa trajetória." Mantega participa da 39ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o chamado Conselhão, nesta quinta-feira, em Brasília.

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