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Brasil deve retirar 250 militares do Haiti em 2012

O corte ocorrerá possivelmente a partir de março do ano que vem

A diminuição de efetivo não será apenas brasileiro, mas de todos os 20 países que estão ali representados. (Divulgação/ Marinha)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2011 às 14h58.

Brasília - Em audiência pública no Senado, o ministro da Defesa, Celso Amorim, anunciou a redução de 250 militares dos 2,2 mil que integram as tropas brasileiras que participam atualmente da Missão de Paz do Haiti. O corte ocorrerá possivelmente a partir de março do ano que vem. A diminuição de efetivo não será apenas brasileiro, mas de todos os 20 países que estão ali representados.

Dos oito mil homens que compõem a força de paz no Haiti e estão ajudando a patrulhar e reconstruir o país, 1,6 mil devem retornar aos seus países. A decisão oficial sobre esta redução conjunta, no entanto, deverá ocorrer em 15 de outubro, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) for revalidar a presença das tropas militares no país.

Depois de avisar que as tropas de engenharia - que estão trabalhando na reconstrução - não deixarão o Haiti, Celso Amorim justificou a necessidade de diminuição de tropas militares estrangeiras no país e de reforço das instituições nacionais. "Houve aumento de tropas depois do terremoto. Agora é hora de reduzir e isso deve ser feito de forma gradual", declarou Amorim.

O ministro da Defesa alertou que a saída dos militares "não será uma saída irresponsável" e que "tudo será feito de comum acordo com os haitianos". Para Amorim, neste momento, o importante é que o governo haitiano se fortaleça. As afirmações foram feitas na comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado.

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Brasília - Em audiência pública no Senado, o ministro da Defesa, Celso Amorim, anunciou a redução de 250 militares dos 2,2 mil que integram as tropas brasileiras que participam atualmente da Missão de Paz do Haiti. O corte ocorrerá possivelmente a partir de março do ano que vem. A diminuição de efetivo não será apenas brasileiro, mas de todos os 20 países que estão ali representados.

Dos oito mil homens que compõem a força de paz no Haiti e estão ajudando a patrulhar e reconstruir o país, 1,6 mil devem retornar aos seus países. A decisão oficial sobre esta redução conjunta, no entanto, deverá ocorrer em 15 de outubro, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) for revalidar a presença das tropas militares no país.

Depois de avisar que as tropas de engenharia - que estão trabalhando na reconstrução - não deixarão o Haiti, Celso Amorim justificou a necessidade de diminuição de tropas militares estrangeiras no país e de reforço das instituições nacionais. "Houve aumento de tropas depois do terremoto. Agora é hora de reduzir e isso deve ser feito de forma gradual", declarou Amorim.

O ministro da Defesa alertou que a saída dos militares "não será uma saída irresponsável" e que "tudo será feito de comum acordo com os haitianos". Para Amorim, neste momento, o importante é que o governo haitiano se fortaleça. As afirmações foram feitas na comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado.

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