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Brasil deve fechar acordo automotivo com México este mês

Na última quinta-feira (26), ocorreu a segunda reunião entre representantes dos dois países, no México, para tratar da renovação do acordo

Ministro Armando Monteiro: “em que pese ainda algumas posições que estão sendo mantidas de lado a lado, há, sim, uma expectativa de que possamos fechar o acordo” (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de março de 2015 às 17h44.

O ministro Armando Monteiro, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior , está confiante em que o Brasil chegará a um acordo com o México no setor automotivo ainda este mês.

“Em que pese ainda algumas posições que estão sendo mantidas de lado a lado, há, sim, uma expectativa de que possamos fechar o acordo”.

A declaração foi dada pelo ministro após almoço oferecido em sua homenagem hoje (2) pela  Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Na última quinta-feira (26), ocorreu a segunda reunião entre representantes dos dois países, no México, para tratar da renovação do acordo.

Monteiro informou que, para o Brasil, a perspectiva de fechar o acordo depende da revisão pelo governo mexicano de algumas questões associadas à manutenção e eventual redução do sistema de cotas de importação de veículos, da redefinição das chamadas regras de origem para autopeças e dos critérios de distribuição para as próprias cotas.

O ministro esclareceu que devido às condições do mercado automotivo brasileiro e às condições que o México dispõe, ainda não há condições de se pensar no estabelecimento de um livre comércio entre os países.

“O próprio México tem outro acordo, que é o acordo geral, que cobre um universo tarifário muito limitado, que se cinge a 600 produtos apenas. Eu acho que, na relação com o México, nós temos o acordo automotivo e o acordo geral. Ainda estamos, a meu ver, em um horizonte que não nos aponta a perspectiva de livre comércio, amplamente”, manifestou Monteiro.

O acordo automotivo bilateral tem vigência até o próximo dia 18. “Está em vigência, sem nenhuma limitação. E eu espero que antes disso, a gente possa definir a questão da renovação”, concluiu Armando Monteiro.

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A declaração foi dada pelo ministro após almoço oferecido em sua homenagem hoje (2) pela  Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Na última quinta-feira (26), ocorreu a segunda reunião entre representantes dos dois países, no México, para tratar da renovação do acordo.

Monteiro informou que, para o Brasil, a perspectiva de fechar o acordo depende da revisão pelo governo mexicano de algumas questões associadas à manutenção e eventual redução do sistema de cotas de importação de veículos, da redefinição das chamadas regras de origem para autopeças e dos critérios de distribuição para as próprias cotas.

O ministro esclareceu que devido às condições do mercado automotivo brasileiro e às condições que o México dispõe, ainda não há condições de se pensar no estabelecimento de um livre comércio entre os países.

“O próprio México tem outro acordo, que é o acordo geral, que cobre um universo tarifário muito limitado, que se cinge a 600 produtos apenas. Eu acho que, na relação com o México, nós temos o acordo automotivo e o acordo geral. Ainda estamos, a meu ver, em um horizonte que não nos aponta a perspectiva de livre comércio, amplamente”, manifestou Monteiro.

O acordo automotivo bilateral tem vigência até o próximo dia 18. “Está em vigência, sem nenhuma limitação. E eu espero que antes disso, a gente possa definir a questão da renovação”, concluiu Armando Monteiro.

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