Economia

Brasil cria 1,69 milhão de vagas com carteira assinada em 2024

O resultado representa uma alta de 16,4% em comparação com 2023

Carteira de trabalho: resultado da geração de empregos decorre de 25.567.248 admissões e 23.873.575 desligamentos ao longo do ano passado (Marcelo Camargo/Agencia Brasil/Agência Brasil)

Carteira de trabalho: resultado da geração de empregos decorre de 25.567.248 admissões e 23.873.575 desligamentos ao longo do ano passado (Marcelo Camargo/Agencia Brasil/Agência Brasil)

Antonio Temóteo
Antonio Temóteo

Repórter especial de Macroeconomia

Publicado em 30 de janeiro de 2025 às 10h00.

O Brasil criou 1.693 postos de trabalho com carteira assinada em 2024, alta de 16,4% em comparação com 2023, quando foram criadas 1.454.124 vagas entre janeiro e dezembro daquele ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quinta-feira, 30.

O resultado considera 25.567.248 admissões e 23.873.575 desligamentos ao longo do ano passado. 

Somente em dezembro do ano passado o saldo entre contratações e demissões foi negativo em 535.547.O mês, tradicionalmente, apresenta um resultado negativo para o emprego formal diante das demissões dos trabalhadores temporários contratados para reforçar as equipes para as vendas de fim de ano. 

Resultado do Caged foi puxado pelo setor de serviços

Com 929.002 postos, o setor de serviços foi o que mais criou empregos com carteira assinada no ano passado. Os subsetores que mais contrataram foram informação, comunicação, financeiro, imobiliário, atividades administrativas, serviço público e educação e saúde.

O segundo maior crescimento do emprego formal ocorreu no comércio, com um saldo de 336.110 postos, com destaque para o setor varejista, supermercados e hipermercados, além de farmácias e pet shops.

São Paulo é o estado que mais teve contratações em 2023

São Paulo registrou 459.371 postos de trabalho em 2024 e foi o estado que mais contratou no ano passado. Rio de Janeiro, com 145.240 postos, e Minas Gerais, que teve 139.503 contratações, fecham as três primeiras posições.

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