Economia

Brasil assina acordo de cooperação com a OCDE, em Paris

Acordo, segundo Ministério das Relações Exteriores, aprofunda a relação bilateral e institucionaliza a participação brasileira em diversos foros da OCDE


	Sediada na capital francesa, a OCDE congrega 34 países associados
 (Eric Piermont/AFP)

Sediada na capital francesa, a OCDE congrega 34 países associados (Eric Piermont/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2015 às 16h46.

Brasília - O Brasil e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) assinaram hoje (3), em Paris, um acordo de cooperação.

Segundo nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, o acordo, que ainda será submetido ao Congresso Nacional, aprofunda a relação bilateral e institucionaliza a participação brasileira em diversos foros da OCDE, que se dedica a pesquisas para o desenvolvimento econômico e aperfeiçoamento de políticas públicas em diferentes áreas.

Sediada na capital francesa, a OCDE congrega 34 países associados.

O acordo desta quarta-feira foi firmado pelos ministros brasileiros das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e da Fazenda, Joaquim Levy, além do secretário-geral da OCDE, Angel Gurría.

O objetivo é fazer com que o Brasil tenha maior interação com os demais países da organização sobre temas importantes para sua agenda de competitividade.

Para o Itamaraty, o acordo constitui “um novo patamar” na relação do Brasil com a OCDE. A participação brasileira na organização começou na década de 1990.

Em 2007, o Brasil tornou-se, junto com a China, Índia, Indonésia e África do Sul, um dos cinco parceiros do “engajamento ampliado” com a entidade – atualmente denominados parceiros-chave.

Desde então, segundo o Itamaraty, “houve contínua adesão do Brasil a diversas instâncias, bem como participação em projetos". O Brasil também colabora com a OCDE na condição de membro do G20 – grupo das 20 maiores economias do mundo.

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrançaItamaratyJoaquim LevyMinistério das Relações ExterioresOCDEPaíses ricos

Mais de Economia

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Lula afirma ter interesse em conversar com China sobre projeto Novas Rotas da Seda

Mais na Exame