Braga defende fim de subsídio aleatório para setor elétrico
Questionado por jornalistas sobre se haverá aumento extraordinário das tarifas de energia, ministro disse que ainda era prematuro falar sobre isso
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 13h59.
Brasília - O novo ministro de Minas e Energia , Eduardo Braga, defendeu nesta sexta-feira o fim de " subsídios aleatórios" para o setor elétrico e um maior diálogo com investidores, e disse que um de seus desafios será garantir preço justo de energia para o setor produtivo.
"Os fim de subsídios aleatórios e indiscriminados, fontes de pressão sobre as contas públicas, é medida indispensável para evitar consequências danosas à economia", disse ele em discurso durante a cerimônia de transmissão do cargo.
"Nosso desafio é ofertar energia a um preço justo, num momento em que os diversos setores produtivos dela necessitarem para empreenderem a retomada da atividade econômica", acrescentou.
Questionado por jornalistas sobre se haverá aumento extraordinário das tarifas de energia, Braga disse que ainda era prematuro falar sobre isso.
"Não é que esteja descartado. Nós precisamos ter conhecimento do cenário que temos daqui para frente. Todos sabem que os números com relação a questão hidrológica são conhecidos por volta de abril", disse ele.
Em abril ocorre o fim do período úmido, quando os reservatórios das hidrelétricas precisam estar recuperados para enfrentar a próxima estação seca.
Braga disse que não vê uma situação de "risco iminente" no que diz respeito ao abastecimento de energia do país.
O novo ministro disse que quer manter "um diálogo construtivo" com os representantes do setor privado, em especial os investidores, para construir um ambiente propício aos investimentos.
Braga falou ainda que pretende melhorar a gestão e governança da Petrobras, mas não admitiu mudanças no comando da companhia que enfrenta denúncias de corrupção.
Ele afirmou que decisões como, por exemplo, sobre quem será o novo presidente do Conselho de Administração da petrolífera, serão tomadas após reuniões com outros representantes do governo federal, que começam a ocorrer a partir da próxima semana.
"As denúncias envolvendo a Petrobras constituem fatores de perturbação no mercado ... mas não devemos nem podemos deixar de prestigiar, reforçar e apoiar esta que é essencial e estratégica empresa para o futuro do desenvolvimento de nosso país", disse o novo ministro.
Em 90 dias, o ministro disse que deverá apresentar um diagnóstico completo dos setores vinculados a sua pasta, com metas para enfrentar desafios.
Eduardo Braga substitui Edison Lobão, que voltará a ocupar uma cadeira no Senado.
PLANOS PARA 2015
Braga disse que em 2015 serão realizados mais sete leilões de energia elétrica, inclusive de fontes alternativas, além de quatro leilões de transmissão de energia.
Além disso, será feita a integração dos sistemas isolados de Manaus e Macapá ao sistema interligado nacional. O ministro disse que o projeto da hidrelétrica no Tapajós (PA) é uma de suas prioridades.
No setor de petróleo, no primeiro semestre será realizada a 13ª rodada de licitação de áreas de petróleo e a primeira licitação para concessão de gasodutos.
"É nosso propósito chegar ao final desse ano com uma produção de 2,7 milhões de barris de petróleo por dia e 105 milhões de metros cúbicos de gás natural", acrescentou.
Brasília - O novo ministro de Minas e Energia , Eduardo Braga, defendeu nesta sexta-feira o fim de " subsídios aleatórios" para o setor elétrico e um maior diálogo com investidores, e disse que um de seus desafios será garantir preço justo de energia para o setor produtivo.
"Os fim de subsídios aleatórios e indiscriminados, fontes de pressão sobre as contas públicas, é medida indispensável para evitar consequências danosas à economia", disse ele em discurso durante a cerimônia de transmissão do cargo.
"Nosso desafio é ofertar energia a um preço justo, num momento em que os diversos setores produtivos dela necessitarem para empreenderem a retomada da atividade econômica", acrescentou.
Questionado por jornalistas sobre se haverá aumento extraordinário das tarifas de energia, Braga disse que ainda era prematuro falar sobre isso.
"Não é que esteja descartado. Nós precisamos ter conhecimento do cenário que temos daqui para frente. Todos sabem que os números com relação a questão hidrológica são conhecidos por volta de abril", disse ele.
Em abril ocorre o fim do período úmido, quando os reservatórios das hidrelétricas precisam estar recuperados para enfrentar a próxima estação seca.
Braga disse que não vê uma situação de "risco iminente" no que diz respeito ao abastecimento de energia do país.
O novo ministro disse que quer manter "um diálogo construtivo" com os representantes do setor privado, em especial os investidores, para construir um ambiente propício aos investimentos.
Braga falou ainda que pretende melhorar a gestão e governança da Petrobras, mas não admitiu mudanças no comando da companhia que enfrenta denúncias de corrupção.
Ele afirmou que decisões como, por exemplo, sobre quem será o novo presidente do Conselho de Administração da petrolífera, serão tomadas após reuniões com outros representantes do governo federal, que começam a ocorrer a partir da próxima semana.
"As denúncias envolvendo a Petrobras constituem fatores de perturbação no mercado ... mas não devemos nem podemos deixar de prestigiar, reforçar e apoiar esta que é essencial e estratégica empresa para o futuro do desenvolvimento de nosso país", disse o novo ministro.
Em 90 dias, o ministro disse que deverá apresentar um diagnóstico completo dos setores vinculados a sua pasta, com metas para enfrentar desafios.
Eduardo Braga substitui Edison Lobão, que voltará a ocupar uma cadeira no Senado.
PLANOS PARA 2015
Braga disse que em 2015 serão realizados mais sete leilões de energia elétrica, inclusive de fontes alternativas, além de quatro leilões de transmissão de energia.
Além disso, será feita a integração dos sistemas isolados de Manaus e Macapá ao sistema interligado nacional. O ministro disse que o projeto da hidrelétrica no Tapajós (PA) é uma de suas prioridades.
No setor de petróleo, no primeiro semestre será realizada a 13ª rodada de licitação de áreas de petróleo e a primeira licitação para concessão de gasodutos.
"É nosso propósito chegar ao final desse ano com uma produção de 2,7 milhões de barris de petróleo por dia e 105 milhões de metros cúbicos de gás natural", acrescentou.