Economia

Bradesco prevê queda para inadimplência da pessoa física e PME

Já na pessoa jurídica, de acordo com o vice-presidente do banco, é mais difícil fazer uma previsão, uma vez que esse segmento é mais volátil

Bradesco: "Esperamos redução das provisões para devedores duvidosos em 2018" (Pilar Olivares/Reuters)

Bradesco: "Esperamos redução das provisões para devedores duvidosos em 2018" (Pilar Olivares/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de dezembro de 2017 às 17h02.

São Paulo - O vice-presidente do Bradesco, Alexandre Gluher, afirmou que a tendência para 2018 é de continuidade de queda da inadimplência. Na pessoa física e nas pequenas e médias empresas, segundo o executivo, a trajetória de retração dos calotes está dada e deve se manter no próximo ano.

Já na pessoa jurídica, de acordo com Gluher, é mais difícil fazer uma previsão, uma vez que esse segmento é mais volátil.

Apesar disso, o executivo também espera que nessa carteira a tendência para o próximo ano, a despeito de oscilações no indicador, seja de queda.

"Esperamos redução das provisões para devedores duvidosos em 2018", acrescentou Gluher.

Moedas digitais

Gluher afirmou que há uma euforia em torno das moedas digitais, mas que o momento ainda é de observação. "Se existisse lastro para moedas digitais seria ótimo. A tecnologia por trás das moedas digitais, o blockchain, é sensacional e pode ser usada em outras frentes", destacou ele, em conversa com a imprensa, nesta tarde de quinta-feira, 14.

Gluher ressaltou que, como não há lastro, os bancos centrais no mundo estão preocupados com o crescimento das moedas digitais.

Fintechs

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, afirmou que todos os bancos foram impactados pelas fintechs, startups do mercado financeiro, mas a maioria das instituições está incorporando essas empresas.

Disse ainda que os grupos com atividade similar à dos bancos terão de passar pela mesma regulação e acrescentou que players já estabelecidos como o Google podem ganhar espaço em mercados que até então somente os bancos atuavam, como, por exemplo, os meios de pagamentos.

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