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Bolsonaro diz que haverá novo aumento dos combustíveis

Ao lado do ministro da Economia, presidente defendeu o teto de gastos, e disse que o aumento nos combustíveis é "iminente"

(André Lessa/Exame)
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Alessandra Azevedo

Publicado em 22 de outubro de 2021 às 16h57.

Última atualização em 22 de outubro de 2021 às 16h57.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, 22, em coletiva de imprensa no Ministério da Economia, que o país está "na iminência" de mais um reajuste no preço dos combustíveis.

Ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, Bolsonaro disse que não haverá congelamento de preços e que, com a alta do valor do petróleo no exterior e com o dólar subindo, resta à Petrobras repassar o aumento.

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"Não existe, da nossa parte, o congelamento de preços. Sabemos que as consequências são piores que o aumento em si. Sabemos que estamos na iminência de mais um reajuste no combustível", afirmou o presidente. Ele ressaltou que, quando a alta é repassada ao diesel, "influencia diretamente na inflação".

Por isso, segundo o presidente, é preciso garantir um benefício aos caminhoneiros. "O caminhoneiro merece ter uma atenção da nossa parte. Ficou decidido, então, um auxílio aos mesmos, que ficará menos de 4 bilhões de reais por ano, também previsto no Orçamento", afirmou.

"Nós sabemos que, aumentando o preço do petróleo lá fora e o dólar aqui dentro, o reajuste em poucos dias ou semanas, tem que ser cumprido na ponta da linha pela Petrobras", disse Bolsonaro. "Nós indicamos o presidente da Petrobras, mas não temos ascendência sobre ela", acrescentou.

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