Bolsonaro diz que BB, Caixa e Casa da Moeda não serão privatizados
Bolsonaro reconheceu dificuldade para privatizar, mas disse que governo quer vender de ativos
Reuters
Publicado em 18 de setembro de 2020 às 09h23.
Última atualização em 18 de setembro de 2020 às 18h51.
O presidente Jair Bolsonaro reiterou nesta quinta-feira que não cogita privatizar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal em sua gestão, mas disse que, tirando poucas exceções, o governo pretende repassar a maioria dos serviços para a iniciativa privada.
Em transmissão por redes sociais ao lado do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, Bolsonaro disse que tudo aquilo que a iniciativa privada "pode fazer por nós vamos abrir mão", mas reconheceu que qualquer privatização não é fácil.
"No meu governo também, só esses três (Casa da Moeda, BB e Caixa não serão privatizadas), o restante... Não é fácil, qualquer privatização é demorada, não justifica a grande mídia falar que estou segurando, governo está segurando as privatizações", disse.
"Entendemos que tudo aquilo que a iniciativa privada pode fazer, a gente vai abrir mão disso aí, esse é o nosso pensamento", completou.
Apesar das declarações, o ambicioso plano de privatizações do governo patina após mais de um ano e meio de gestão, o que levou, recentemente, o secretário específico para essa área do Ministério da Economia, Sallim Mattar, a pedir demissão.