Economia

Bolsonaro diz que BB, Caixa e Casa da Moeda não serão privatizados

Bolsonaro reconheceu dificuldade para privatizar, mas disse que governo quer vender de ativos

Bolsonaro diz que BB, Caixa e Casa da Moeda não serão privatizados (Adriano Machado/Reuters)

Bolsonaro diz que BB, Caixa e Casa da Moeda não serão privatizados (Adriano Machado/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 18 de setembro de 2020 às 09h23.

Última atualização em 18 de setembro de 2020 às 18h51.

O presidente Jair Bolsonaro reiterou nesta quinta-feira que não cogita privatizar o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal em sua gestão, mas disse que, tirando poucas exceções, o governo pretende repassar a maioria dos serviços para a iniciativa privada.

Em transmissão por redes sociais ao lado do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, Bolsonaro disse que tudo aquilo que a iniciativa privada "pode fazer por nós vamos abrir mão", mas reconheceu que qualquer privatização não é fácil.

"No meu governo também, só esses três (Casa da Moeda, BB e Caixa não serão privatizadas), o restante... Não é fácil, qualquer privatização é demorada, não justifica a grande mídia falar que estou segurando, governo está segurando as privatizações", disse.

"Entendemos que tudo aquilo que a iniciativa privada pode fazer, a gente vai abrir mão disso aí, esse é o nosso pensamento", completou.

Apesar das declarações, o ambicioso plano de privatizações do governo patina após mais de um ano e meio de gestão, o que levou, recentemente, o secretário específico para essa área do Ministério da Economia, Sallim Mattar, a pedir demissão.

 

De 0 a 10 quanto você recomendaria Exame para um amigo ou parente?

Clicando em um dos números acima e finalizando sua avaliação você nos ajudará a melhorar ainda mais.

 

Acompanhe tudo sobre:BB – Banco do BrasilCaixaCasa da MoedaJair BolsonaroPrivatização

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor