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Bolívia recebe convite formal para ser membro do Mercosul

Convite foi oficializado em La Paz por alto comissário do Mercosul, o brasileiro Ivan Ramalho

Presidente da Bolívia, Evo Morales: país foi convidado para integrar o Mercosul (©AFP/Archivo / ernesto benavides)
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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2012 às 19h57.

La Paz - A Bolívia recebeu nesta terça-feira um convite formal para somar-se como membro ao Mercosul, para o que pode iniciar negociações na próxima cúpula do bloco que será realizada em dezembro em Brasília, informou o ministro das Relações Exteriores boliviano, David Choquehuanca.

O convite foi oficializado em La Paz pelo alto comissário do Mercosul, o brasileiro Ivan Ramalho, em reunião com Choquehuanca e com os ministros de Economia, Luis Arce, e de Planejamento, Viviana Caro.

'Uma vez que a Bolívia tome a decisão, na próxima cúpula do Mercosul, que será em Brasília nos próximos dias 6 e 7 (de dezembro), já iniciaremos um processo de diálogo, um processo de trabalho', declarou Choquehuanca à imprensa.

O ministro acrescentou que o presidente Evo Morales participará da reunião de Brasília e informará ali a decisão de seu país, apesar de destacar que primeiro deverão analisar os benefícios de uma possível incorporação ao bloco.

Por sua vez, Ramalho ressaltou que para os membros plenos 'será muito importante se a Bolívia puder integrar o Mercosul' por sua localização geográfica, no centro da América do Sul, segundo a agência estatal 'ABI'.

A Bolívia é atualmente Estado associado do Mercosul, formado por Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai, embora este último país esteja suspenso temporariamente após a destituição, em junho, de Fernando Lugo da presidência paraguaia.

Chile, Colômbia, Equador e Peru também são Estados Associados do Mercosul, ao qual a Venezuela se incorporou como membro pleno no final do último mês de julho.

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O convite foi oficializado em La Paz pelo alto comissário do Mercosul, o brasileiro Ivan Ramalho, em reunião com Choquehuanca e com os ministros de Economia, Luis Arce, e de Planejamento, Viviana Caro.

'Uma vez que a Bolívia tome a decisão, na próxima cúpula do Mercosul, que será em Brasília nos próximos dias 6 e 7 (de dezembro), já iniciaremos um processo de diálogo, um processo de trabalho', declarou Choquehuanca à imprensa.

O ministro acrescentou que o presidente Evo Morales participará da reunião de Brasília e informará ali a decisão de seu país, apesar de destacar que primeiro deverão analisar os benefícios de uma possível incorporação ao bloco.

Por sua vez, Ramalho ressaltou que para os membros plenos 'será muito importante se a Bolívia puder integrar o Mercosul' por sua localização geográfica, no centro da América do Sul, segundo a agência estatal 'ABI'.

A Bolívia é atualmente Estado associado do Mercosul, formado por Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai, embora este último país esteja suspenso temporariamente após a destituição, em junho, de Fernando Lugo da presidência paraguaia.

Chile, Colômbia, Equador e Peru também são Estados Associados do Mercosul, ao qual a Venezuela se incorporou como membro pleno no final do último mês de julho.

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