Economia

Bolívia: Congresso avalia projeto de lei para ampliar reservas de moeda estrangeira

A chamada Lei do Ouro de Produção Nacional consiste em permitir que o Banco Central da Bolívia compre ouro a preços internacionais e monetize as reservas

Bolívia: se projeto tivesse sido aprovado, reservas teriam aumentado em US$ 1,2 bilhão (Getty Images/Getty Images)

Bolívia: se projeto tivesse sido aprovado, reservas teriam aumentado em US$ 1,2 bilhão (Getty Images/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 21 de abril de 2023 às 15h40.

A Assembleia Legislativa boliviana, controlada pelo partido governista, iniciou nesta sexta-feira, 21, a tramitação de um projeto de lei que busca fortalecer as reservas internacionais após a queda das receitas.

No início da sessão, houve disputas entre deputados governistas e opositores sobre o tratamento dado à iniciativa promovida pelo governo do presidente esquerdista Luis Arce.

A chamada Lei do Ouro de Produção Nacional consiste em permitir que o Banco Central da Bolívia compre ouro a preços internacionais e monetize as reservas, e dobra o imposto sobre a venda do metal ao exterior para 4,8%.

O Congresso também tem previsto o tratamento de dois créditos, o primeiro de 500 milhões de dólares e outro de 21 milhões do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

O governo apresentou o projeto à Assembleia Legislativa no início de 2021 e tentou várias vezes aprová-lo em meio à rejeição dos garimpeiros.

O presidente do Banco Central, Edwin Rojas, explicou recentemente que se o projeto tivesse sido aprovado há um ano, as reservas internacionais teriam aumentado US$ 1,2 bilhão.

Acompanhe tudo sobre:Bolívia

Mais de Economia

Desemprego cai para 6,4% no 3º tri, menor taxa desde 2012, com queda em seis estados

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos