Economia

Boletos bancários e DOCs passarão a ter garantias de pagamento

que completa um ano no próximo dia 22 - e visa diminuir o chamado risco sistêmico do sistema financeiro. Na sua primeira etapa, o SBP passou a garantir os pagamentos acima de 5 mil reais, feitos por meio de Transferência Eletrônica Disponível (TED). Para quem faz o pagamento não mudou nada, mas quem recebe o […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h33.

que completa um ano no próximo dia 22 - e visa diminuir o chamado risco sistêmico do sistema financeiro.

Na sua primeira etapa, o SBP passou a garantir os pagamentos acima de 5 mil reais, feitos por meio de Transferência Eletrônica Disponível (TED). Para quem faz o pagamento não mudou nada, mas quem recebe o dinheiro tem a garantia de que o depósito será feito. São realizadas cerca de 80 mil operações por meio de TEDs por dia, que totalizam cerca de 10 bilhões de reais.

Em razão dessa garantia para os depósitos acima de 5 mil reais, o risco sistêmico foi reduzido em 75%, de acordo com José Antonio Marciano, chefe do Departamento de Operações Bancárias e Sistema de Pagamento do Banco Central. As operações acima de 5 mil reais, que também são todas feitas por meio de TED, representam apenas 2% do total das transações diárias, mas somam 80% do volume movimentado. Marciano explicou que, apesar de não haver nenhum indício de problemas de insolvência no mercado, esse tipo de garantia é fundamental. É como um carro que está andando bem. Ninguém garante que ele não possa vir a quebrar.

Ao ser perguntado sobre o impacto no mercado que a extensão dessas garantias para os boletos e os DOCs deve causar, Marciano disse que ele é muito grande , mas não quis mensurá-lo.

De acordo com Mallmann, da Cip, os bancos pagam 3 milhões de boletos diariamente, somando mais de 3 bilhões de reais, e depositam 360 mil DOCs diários, que totalizam aproximadamente 900 milhões de reais.

Quanto à possibilidade de o cliente do banco vir a enfrentar a cobrança de mais uma tarifa bancária em razão da informatização desse processo de liquidação financeira, Carlos Eduardo Correia da Fonseca, diretor da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), disse que o assunto ainda está sendo discutido e não descartou a criação de uma nova tarifa. Mas, a princípio, a mudança não trará impactos nos custos , afirmou.

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