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BofA Merrill Lynch reduz a 2,9% previsão de PIB do país

O consumo interno fraco foi uma das justificativas para reduzir as previsões. Para 2014, a previsão é de atividade crescendo 3,4%

A previsão da instituição dos Estados Unidos é que o ritmo de expansão da economia brasileira se acelere nos próximos trimestres, depois do fraco começo de ano (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 15h49.

Nova York - O banco norte-americano Bank of America Merrill Lynch (BofA Merrill) cortou as projeções para o crescimento do Brasil este ano. A expectativa anterior era de expansão de 3,6% para o Produto Interno Bruto (PIB) e agora o banco projeta alta de 2,9%. O consumo interno fraco foi uma das justificativas para reduzir as previsões. Para 2014, a previsão é de atividade crescendo 3,4%.

A previsão da instituição dos Estados Unidos é que o ritmo de expansão da economia brasileira se acelere nos próximos trimestres, depois do fraco começo de ano. No segundo trimestre, a economia deve crescer 2,5% em relação ao mesmo período do ano passado, acima dos 1,9% do primeiro trimestre. Para o terceiro e quarto trimestres, a previsão é de expansão de 3,2% e 3,8% do PIB, respectivamente.

Os números foram divulgados nesta quarta-feira, 12, em um relatório sobre previsões econômicas do banco norte-americano apresentadas em entrevista à imprensa em Nova York.

Para a inflação, a expectativa é de que o IPCA fique em 5,6% neste ano. O economista responsável por mercados emergentes do BofA Merrill Lynch, Alberto Ades, disse que a surpresa do ano até agora no mundo em desenvolvimento foi a inflação alta no Brasil e a resistência do indicador em cair, enquanto outros países estavam com preços controlados. Mas o banco projeta a partir do segundo semestre "uma queda significativa" da inflação.

Em um gráfico mostrado pelo BofA Merrill Lynch durante a entrevista, com 20 países emergentes, o Brasil foi o único a aumentar os juros este ano. Ades afirmou que até países em que não se esperava um corte de taxas fizeram o movimento neste primeiro semestre. "Houve vários cortes de juros que não estávamos esperando para este ano, como na Colômbia, Israel, Turquia e México."

Emergentes e desenvolvidos

Para os mercados emergentes como um todo, a previsão é de crescimento maior do que para os países desenvolvidos, mas menor do que o potencial de muitos mercados, destacou o economista. O BofA projeta expansão de 4,9% para os emergentes, melhor do que a economia mundial, com expansão prevista de 3%. A China deve se expandir 7,6%.

No mundo desenvolvido, os Estados Unidos devem crescer 1,8%, menos do que se esperava, sobretudo por causa dos efeitos dos cortes automáticos de gastos públicos na atividade, e o Japão, 1,7%. Já a zona do euro deve encolher 0,6%, a única região do mundo em recessão este ano.

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A previsão da instituição dos Estados Unidos é que o ritmo de expansão da economia brasileira se acelere nos próximos trimestres, depois do fraco começo de ano. No segundo trimestre, a economia deve crescer 2,5% em relação ao mesmo período do ano passado, acima dos 1,9% do primeiro trimestre. Para o terceiro e quarto trimestres, a previsão é de expansão de 3,2% e 3,8% do PIB, respectivamente.

Os números foram divulgados nesta quarta-feira, 12, em um relatório sobre previsões econômicas do banco norte-americano apresentadas em entrevista à imprensa em Nova York.

Para a inflação, a expectativa é de que o IPCA fique em 5,6% neste ano. O economista responsável por mercados emergentes do BofA Merrill Lynch, Alberto Ades, disse que a surpresa do ano até agora no mundo em desenvolvimento foi a inflação alta no Brasil e a resistência do indicador em cair, enquanto outros países estavam com preços controlados. Mas o banco projeta a partir do segundo semestre "uma queda significativa" da inflação.

Em um gráfico mostrado pelo BofA Merrill Lynch durante a entrevista, com 20 países emergentes, o Brasil foi o único a aumentar os juros este ano. Ades afirmou que até países em que não se esperava um corte de taxas fizeram o movimento neste primeiro semestre. "Houve vários cortes de juros que não estávamos esperando para este ano, como na Colômbia, Israel, Turquia e México."

Emergentes e desenvolvidos

Para os mercados emergentes como um todo, a previsão é de crescimento maior do que para os países desenvolvidos, mas menor do que o potencial de muitos mercados, destacou o economista. O BofA projeta expansão de 4,9% para os emergentes, melhor do que a economia mundial, com expansão prevista de 3%. A China deve se expandir 7,6%.

No mundo desenvolvido, os Estados Unidos devem crescer 1,8%, menos do que se esperava, sobretudo por causa dos efeitos dos cortes automáticos de gastos públicos na atividade, e o Japão, 1,7%. Já a zona do euro deve encolher 0,6%, a única região do mundo em recessão este ano.

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