BNDES vê alta em desembolsos para eólicas e PCHs em 2015
Desembolsos do BNDES para energia eólica e pequenas centrais hidrelétricas devem aumentar este ano, para no mínimo R$ 4 bilhões
Da Redação
Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 17h58.
São Paulo - Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) para energia eólica e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) devem aumentar em 2015, para no mínimo 4 bilhões de reais, disse o chefe do Departamento de Energias Alternativas do banco, Antonio Tovar.
O BNDES reduziu de 80 para 70 por cento a sua participação máxima em financiamentos de novos projetos de eólicas e PCHs em 2015, como parte das novas políticas operacionais do banco anunciadas no fim do ano passado. Mas Tovar disse que o segmento de renováveis continua a ser um dos prioritários para o banco.
"Tivemos a mudança nas políticas operacionais no banco mas para eólicas e PCHS até 30 MW, as condições foram muito pouco afetadas", disse ele.
Esses financiamentos continuam sendo baseados em Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), mais barata, e a remuneração básica do banco subiu de 1 para 1,2 por cento.
A regra vale para novos projetos que vencerem leilões de energia a partir desse ano. Para os projetos antigos, que já venceram leilões no passado mas ainda não solicitaram financiamentos, as condições antigas estão mantidas.
Os desembolsos para a energia eólica em 2015 devem superar entre 10 e 15 por cento as liberações no ano passado, que foram 3,3 bilhões de reais, segundo dados fornecidos pelo banco.
Já para as PCHs o banco deverá desembolsar entre 400 milhões e 500 milhões de reais neste ano, o que Tovar considera ser uma liberação relevante. Ano passado, o banco desembolsou 307,1 milhões de reais para esse segmento.
Já para a energia solar, Tovar espera que os primeiros pedidos para aprovação de financiamentos para parques vencedores do leilão realizado em outubro passado comecem a chegar no banco no segundo semestre, para possível aprovação até o fim do ano ou início de 2016. Segundo Tovar, a maioria dos empreendedores com projetos vencedores ainda não definiu qual será seu fornecedor de módulos solares -- o que é essencial para definir o pedido por financiamento, já que o BNDES busca a nacionalização dessa indústria no país.
"Todos eles estão nesse processo hoje de decidir se seguem com equipamento local ou se importam o painel. Essa etapa tem que ser muito cuidadosa porque essa é a principal decisão a ser tomada, e não precisa tomar a decisão agora", disse Tovar.
O Brasil praticamente não tem produção de painéis solares fotovoltaicos para geração de energia e fabricantes internacionais dependem da demanda firme por parte dos empreendedores para instalarem produção no país.
"Ao longo de 2015, imagino que todos esses empreendedores terão tomado essa decisão e aí poderiam entrar com pleito de financiamento", disse. Tovar disse que a decisão sobre o painel não precisa ser tomada com urgência já que a construção de um parque solar pode ser concluída rapidamente, em cerca de 6 a 7 meses, e os projetos do leilão de outubro passado devem iniciar a entrega da energia vendida apenas em outubro de 2017.
"Em energia solar, devemos ter possivelmente a maior parte dos (financiamentos de) projetos aprovados no ano que vem. Este ano, talvez consigamos aprovar no final do ano alguns projetos", disse ele sobre usinas de geração.
O BNDES informou na semana passada que aprovou financiamento de 26 milhões de reais para que a empresa iniciante Pure Energy instale fábrica de painéis fotovoltaicos em Alagoas, num projeto que visa nacionalizar a fabricação dos componentes para produção de energia solar.
A fábrica, que será construída em Marechal Deodoro, numa área de 80 mil metros quadrados, receberá financiamento equivalente a 75 por cento do investimento total.
Pontuação total | 75,2 |
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Ranking geral | 1º |
Eólica em terra | 1º |
Eólica em mar | 2º |
Solar fotovoltaica (PV) | 1º |
Solar concentrada (CSP) | 4º |
Biomassa | 1º |
Geotérmica | 12º |
Hidrelétrica | 1º |
Marinha | 19º |
Pontuação total | 73,8 |
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Ranking geral | 2º |
Eólica em terra | 2º |
Eólica em mar | 3º |
Solar fotovoltaica (PV) | 2º |
Solar concentrada (CSP) | 1º |
Biomassa | 3º |
Geotérmica | 1º |
Hidrelétrica | 3º |
Marinha | 9º |
Pontuação total | 67,0 |
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Ranking geral | 3º |
Eólica em terra | 3º |
Eólica em mar | 4º |
Solar fotovoltaica (PV) | 5º |
Solar concentrada (CSP) | 26º |
Biomassa | 8º |
Geotérmica | 9º |
Hidrelétrica | 10º |
Marinha | 27º |
Pontuação total | 64,4 |
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Ranking geral | 4º |
Eólica em terra | 10º |
Eólica em mar | 9º |
Solar fotovoltaica (PV) | 3º |
Solar concentrada (CSP) | 27º |
Biomassa | 2º |
Geotérmica | 3º |
Hidrelétrica | 4º |
Marinha | 12º |
Pontuação total | 60,3 |
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Ranking geral | 5º |
Eólica em terra | 4º |
Eólica em mar | 11º |
Solar fotovoltaica (PV) | 7º |
Solar concentrada (CSP) | 24º |
Biomassa | 12º |
Geotérmica | 19º |
Hidrelétrica | 5º |
Marinha | 4º |
Pontuação total | 60,2 |
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Ranking geral | 6º |
Eólica em terra | 8º |
Eólica em mar | 19º |
Solar fotovoltaica (PV) | 4º |
Solar concentrada (CSP) | 3º |
Biomassa | 15º |
Geotérmica | 13º |
Hidrelétrica | 7º |
Marinha | 11º |
Pontuação total | 59,2 |
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Ranking geral | 7º |
Eólica em terra | 7º |
Eólica em mar | 1º |
Solar fotovoltaica (PV) | 11º |
Solar concentrada (CSP) | 27º |
Biomassa | 5º |
Geotérmica | 18º |
Hidrelétrica | 26º |
Marinha | 1º |
Pontuação total | 58,5 |
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Ranking geral | 8º |
Eólica em terra | 12º |
Eólica em mar | 8º |
Solar fotovoltaica (PV) | 8º |
Solar concentrada (CSP) | 17º |
Biomassa | 10º |
Geotérmica | 15º |
Hidrelétrica | 16º |
Marinha | 5º |
Pontuação total | 57,0 |
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Ranking geral | 9º |
Eólica em terra | 6º |
Eólica em mar | 26º |
Solar fotovoltaica (PV) | 14º |
Solar concentrada (CSP) | 9º |
Biomassa | 4º |
Geotérmica | 32º |
Hidrelétrica | 2º |
Marinha | 24º |
Pontuação total | 56,7 |
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Ranking geral | 10º |
Eólica em terra | 16º |
Eólica em mar | 17º |
Solar fotovoltaica (PV) | 6º |
Solar concentrada (CSP) | 6º |
Biomassa | 22º |
Geotérmica | 11º |
Hidrelétrica | 18º |
Marinha | 10º |