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BNDES suspende pagamento de empréstimos do Aeroporto Salgado Filho, no RS, por 12 meses

Salgado Filho está fechado desde 3 de maio após ser impactado pelas fortes chuvas que atingiram o estado

Sede do BNDES, em Brasília (DF) (Miguel Ângelo/CNI/Flickr/Divulgação)

Sede do BNDES, em Brasília (DF) (Miguel Ângelo/CNI/Flickr/Divulgação)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 12 de junho de 2024 às 14h07.

Última atualização em 12 de junho de 2024 às 14h09.

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a suspensão temporária do pagamentos de empréstimos pela Fraport, concessionária responsável pelo Aeroporto Internacional de Porto Alegre (Salgado Filho). A interrupção de 12 meses já poderá valer a partir da parcela de junho. Durante o período, não haverá cobrança de valores adicionais e o cliente não será considerado inadimplente financeiro.

A iniciativa foi aprovada por meio do Programa de Suspensão de Pagamentos para Operações de Empresas e Produtores Rurais do Rio Grande do Sul.

O Salgado Filho está fechado desde 3 de maio após ser impactado pelas fortes chuvas que atingiram o estado gaúcho. A recuperação custará R$ 1 bilhão e a previsão é que ele volte a operar em dezembro, segundo a Fraport.

Em 2018, o BNDES aprovou financiamento de R$ 1,25 bilhão à Fraport Brasil para ampliação, modernização e manutenção da infraestrutura do Aeroporto Salgado Filho. Com prazo de 20 anos na modalidade Project Finance, o apoio correspondeu a mais de 60% do total de R$ 1,6 bilhão investido.

O banco aprovou também liberação de todo o saldo existente em conta reserva - separada para despesas com o empréstimo. No entanto, ela deve ser recomposta proporcionalmente pelos 12 meses subsequentes ao término do período, contado a partir da última parcela suspensa.

RSC-287

Outra operação beneficiada pela suspensão do pagamento da dívida foi a Rodovia Rota de Santa Maria (RSC-287), que sofreu danos estruturais severos com as enchentes, sendo interditada em vários trechos.

Com 204,5 km de extensão, a rodovia, administrada pela empresa Rota de Santa Maria, sob o regime de concessão, liga os municípios de Tabaí a Santa Maria.

O BNDES aprovou a alteração da data de vencimento (de 15/12/46 para 15/12/47) das debêntures emitidas pela concessionária Rota de Santa Maria. Em junho de 2023, com a subscrição de 100% por parte do banco em oferta pública de debêntures, foram captados R$ 250 milhões.

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