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BNDES: setor ferroviário receberá R$ 55,7 bi até 2013

Rio de Janeiro - Incrementado pela definição do edital de licitação do Trem de Alta Velocidade (TAV) que ligará Campinas, São Paulo e Rio, o volume de investimentos no setor ferroviário deverá alcançar R$ 55,7 bilhões entre 2010 e 2013. A estimativa é do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que deve financiar […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Rio de Janeiro - Incrementado pela definição do edital de licitação do Trem de Alta Velocidade (TAV) que ligará Campinas, São Paulo e Rio, o volume de investimentos no setor ferroviário deverá alcançar R$ 55,7 bilhões entre 2010 e 2013. A estimativa é do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que deve financiar quase a metade desse montante: R$ 25,7 bilhões.

Segundo Dalmo Marchetti, gerente do Departamento de Transporte e Logística do BNDES, os investimentos do setor estacionados na casa dos R$ 4 bilhões por ano deverão subir para R$ 6 bilhões anuais a partir deste ano. Tirando os R$ 33 bilhões estimados para o TAV, o setor ferroviário de cargas deverá investir R$ 24 7 bilhões até 2013. Pelo levantamento de projetos do BNDES, cerca de 36% desses recursos irão para a expansão da malha atual de 29 mil quilômetros.

Para o técnico do BNDES, após as concessões privadas, no fim da década de 90, e o ciclo de investimentos em ganhos de produtividade, o setor ferroviário de cargas entra numa terceira fase de desenvolvimento a partir de agora. Embora a velocidade média ainda seja considerada baixa, as tarifas e o volume transportado por quilômetro têm subido, capitalizando as empresas para investir em expansão.

Segundo a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), o volume transportado por trilhos entre 1997 e 2009 aumentou 77,4%. A projeção para este ano é de 280 bilhões de toneladas por quilômetro útil. Os investimentos nas malhas concedidas devem somar este ano R$ 2,86 bilhões. "A produção do setor tem aumentado 7% ao ano ao longo da última década e o investimento cresce mais rápido, 15% ao ano. Com os projetos de expansão, essa taxa vai acelerar ainda mais", diz Marchetti. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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