BNDES quer ampliar financiamentos ao setor petroleiro
Atualmente, a instituição tem mapeado outros R$ 33 bilhões em empréstimos, valor que inclui a liberação de recursos para construção de sondas de perfuração
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2012 às 22h10.
Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) tem R$ 45 bilhões já contratados em financiamentos ao setor de petróleo e gás. Mas a cifra pode chegar a quase R$ 80 bilhões nos próximos anos. Atualmente, a instituição tem mapeado outros R$ 33 bilhões em empréstimos, valor que inclui a liberação de recursos para construção de sondas de perfuração em águas profundas da Petrobrás.
Nos últimos anos, o BNDES passou a olhar com mais atenção operações no setor que mais investe no Brasil. Só o orçamento da Petrobras até 2015 é de US$ 224,7 bilhões, o maior plano de investimento de uma empresa petroleira no mundo. Na expectativa de mapear novos negócios, o banco criou, em meados do ano passado, um departamento específico para estimular o crescimento da cadeia de fornecedores do setor.
A atual carteira de financiamentos tem contratos fechados desde 2006. Segundo o BNDES, as operações feitas diretamente pela Petrobras somam R$ 25 bilhões, sendo cerca de R$ 9 bilhões para a construção da usina de Abreu e Lima em Pernambuco. O restante será usado para investimentos em gasodutos e expansão das atividades da estatal.
Na busca por novos negócios, o banco estuda também financiamentos de até R$ 15 bilhões para a construção de 28 sondas em estaleiros brasileiros, com índice médio de nacionalização de 55%. A Sete Brasil, empresa que tem sob contrato o portfólio das sondas, já entrou com carta consulta no BNDES pedindo empréstimo para as sete primeiras unidades. O primeiro lote de sondas está previsto para ser construído no Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco. Sem falar em cifras, o banco informa apenas que pretende criar condições especiais para o financiamento dessas unidades.
Dados do BNDES mostram que foram desembolsados R$ 3,5 bilhões no ano passado para projetos no segmento de óleo e gás. Mas o banco quer ampliar essa cifra. No final de 2011, anunciou um programa para disponibilizar R$ 4 bilhões em financiamento para empresas que já fornecem ou pretendem se inserir na cadeia de petróleo e gás. A intenção é aumentar a participação de conteúdo nacional nos investimentos voltados à exploração do pré-sal, uma exigência prevista no plano de negócios da Petrobras. O programa trouxe duas novidades em relação às linhas de crédito do banco: o financiamento de capital de giro e para fusões e aquisições no setor.
Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) tem R$ 45 bilhões já contratados em financiamentos ao setor de petróleo e gás. Mas a cifra pode chegar a quase R$ 80 bilhões nos próximos anos. Atualmente, a instituição tem mapeado outros R$ 33 bilhões em empréstimos, valor que inclui a liberação de recursos para construção de sondas de perfuração em águas profundas da Petrobrás.
Nos últimos anos, o BNDES passou a olhar com mais atenção operações no setor que mais investe no Brasil. Só o orçamento da Petrobras até 2015 é de US$ 224,7 bilhões, o maior plano de investimento de uma empresa petroleira no mundo. Na expectativa de mapear novos negócios, o banco criou, em meados do ano passado, um departamento específico para estimular o crescimento da cadeia de fornecedores do setor.
A atual carteira de financiamentos tem contratos fechados desde 2006. Segundo o BNDES, as operações feitas diretamente pela Petrobras somam R$ 25 bilhões, sendo cerca de R$ 9 bilhões para a construção da usina de Abreu e Lima em Pernambuco. O restante será usado para investimentos em gasodutos e expansão das atividades da estatal.
Na busca por novos negócios, o banco estuda também financiamentos de até R$ 15 bilhões para a construção de 28 sondas em estaleiros brasileiros, com índice médio de nacionalização de 55%. A Sete Brasil, empresa que tem sob contrato o portfólio das sondas, já entrou com carta consulta no BNDES pedindo empréstimo para as sete primeiras unidades. O primeiro lote de sondas está previsto para ser construído no Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco. Sem falar em cifras, o banco informa apenas que pretende criar condições especiais para o financiamento dessas unidades.
Dados do BNDES mostram que foram desembolsados R$ 3,5 bilhões no ano passado para projetos no segmento de óleo e gás. Mas o banco quer ampliar essa cifra. No final de 2011, anunciou um programa para disponibilizar R$ 4 bilhões em financiamento para empresas que já fornecem ou pretendem se inserir na cadeia de petróleo e gás. A intenção é aumentar a participação de conteúdo nacional nos investimentos voltados à exploração do pré-sal, uma exigência prevista no plano de negócios da Petrobras. O programa trouxe duas novidades em relação às linhas de crédito do banco: o financiamento de capital de giro e para fusões e aquisições no setor.