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BNDES poderá liberar R$ 10 bi para capital de giro em 2017

No primeiro semestre, o BNDES desembolsou R$ 3,6 bilhões em empréstimos do Progeren

BNDES: vai lançar o cartão BNDES Agro para agilizar o crédito para empresas de menor porte (Vanderlei Almeida/AFP)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de agosto de 2017 às 12h31.

Rio - Com avanços tecnológicos na integração com o sistema de instituições financeiras repassadoras e uma tendência de estabilização na economia, o Progeren, linha de crédito para capital de giro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) , poderá liberar cerca de R$ 10 bilhões neste ano, estimou o diretor da Área de Operações Indiretas da instituição de fomento, Ricardo Ramos.

No primeiro semestre, o BNDES desembolsou R$ 3,6 bilhões em empréstimos do Progeren. Segundo Ramos, no próximo dia 28, a linha será incluída na nova plataforma de comunicação com a rede de bancos repassadores, num sistema "machine to machine", que tende a tornar mais rápida a aprovação das operações.

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Segundo Ramos, a maior agilidade nas aprovações dos empréstimos pode ajudar na expansão dos desembolsos do Progeren. "A gente chega, com alguma certeza, com uma expectativa boa, a R$ 10 bilhões (em desembolsos no Progeren)", afirmou Ramos, após participar de um seminário sobre finanças verdes, no Rio.

Ainda na agenda de agilizar o crédito para empresas de menor porte, Ramos confirmou que o Cartão BNDES Agro será lançado na próxima Expointer, ainda este mês. O cartão, nos moldes do Cartão BNDES, modalidade de crédito pré-aprovado para pequenas empresas, será voltado para pessoas físicas, clientes do banco de fomento nos financiamentos do Pronaf, crédito para pequenos agricultores com subsídios federais.

O diretor afirmou ainda que espera uma recuperação nas liberações da Finame, a linha de crédito para a compra de bens de capital. Como as aprovações de operações da Finame no primeiro semestre subiram cerca de 40% ante igual período de 2016, Ramos espera que os desembolsos dessa linha neste ano superem os R$ 10,6 bilhões liberados no ano passado.

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