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BNDES oficializa devolução de R$ 33 bilhões ao Tesouro

A operação envolveu 18 bilhões de reais em moeda corrente e 15 bilhões de reais em títulos públicos federais, informou o banco de fomento

BNDES: segundo o banco, a decisão levou em conta "contribuir com os esforços para conter a dívida bruta da União" (Pilar Olivares/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de setembro de 2017 às 16h12.

Última atualização em 28 de setembro de 2017 às 16h19.

Rio - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) confirmou, em nota, o depósito de R$ 33 bilhões ao Tesouro Nacional, como forma de efetivar a liquidação antecipada de dívidas do banco de fomento com a União.

O pagamento foi feito com R$ 18 bilhões em moeda corrente e R$ 15 bilhões em títulos públicos federais.

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A operação deveria ter ocorrido na quarta-feira, 27, mas atrasou por conta de trâmites burocráticos, conforme antecipou uma fonte ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Segundo o banco, a diretoria aprovou a operação depois de levar em conta fatores como "contribuir com os esforços para conter a dívida bruta da União".

Os diretores também teriam considerado questões como assegurar a capacidade do BNDES de atender à demanda por crédito necessária ao desenvolvimento do País e manter o alinhamento com as determinações do Tribunal de Contas da União (TCU).

A nota diz que a decisão de antecipar a devolução dos recursos foi tomada após entendimentos com os ministérios da Fazenda e do Planejamento, depois de uma "profunda análise das viabilidades e dos impactos financeiros inerentes".

O BNDES ressalta que a operação foi aprovada pelo Conselho de Administração do banco de fomento. O documento destaca ainda que o banco mantém todos os indicadores de prudência financeira e que o alinhamento da instituição com o TCU é absoluto.

Os R$ 33 bilhões fazem parte de um acerto do banco com o governo federal de efetivar a devolução antecipada de R$ 50 bilhões ao Tesouro este ano.

Outros R$ 17 bilhões seriam repassados em novembro. O governo espera receber mais R$ 130 bilhões em 2018.

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