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BNDES diz não ter papel de regular oferta em celulose

Em agosto passado, presidente da Suzano Papel e Celulose sugeriu que o BNDES assumisse uma posição de regulador do mercado, a partir da liberação de créditos

Sede do BNDES: "Em momento algum isso (ser regulador) cabe a um banco ou qualquer outro financiador", disse gerente do banco para área de Papel e Celulose (Divulgação/BNDES)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 15h46.

São Paulo - O gerente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a área de Papel e Celulose , André Barros Da Hora, afirmou nesta terça-feira, 8, que a instituição financeira de fomento não tem a função de ser um regulador do mercado de celulose.

A afirmação foi dada em resposta à sugestão proposta dois meses atrás pelo presidente da Suzano Papel e Celulose, Walter Schalka, sobre uma possível atuação do BNDES nesse mercado.

"Em momento algum isso (ser regulador) cabe a um banco ou qualquer outro financiador. O que acontece é que os projetos mais maduros recebem o financiamento antes dos demais. Mas isso não quer dizer que haja uma alocação para uma determinada empresa", disse Da Hora.

Em agosto passado, Schalka sugeriu que o BNDES assumisse uma posição de regulador do mercado, a partir da liberação de créditos.

Dessa forma, poderia evitar uma sobreoferta de celulose no mercado.

"O BNDES é o principal ator da indústria de papel e celulose. Acredito que todo mundo tenha direito de investir, mas o BNDES precisará fazer o processo de forma clara e transparente de forma que não destrua o valor de todos", afirmou Schalka na oportunidade.

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A afirmação foi dada em resposta à sugestão proposta dois meses atrás pelo presidente da Suzano Papel e Celulose, Walter Schalka, sobre uma possível atuação do BNDES nesse mercado.

"Em momento algum isso (ser regulador) cabe a um banco ou qualquer outro financiador. O que acontece é que os projetos mais maduros recebem o financiamento antes dos demais. Mas isso não quer dizer que haja uma alocação para uma determinada empresa", disse Da Hora.

Em agosto passado, Schalka sugeriu que o BNDES assumisse uma posição de regulador do mercado, a partir da liberação de créditos.

Dessa forma, poderia evitar uma sobreoferta de celulose no mercado.

"O BNDES é o principal ator da indústria de papel e celulose. Acredito que todo mundo tenha direito de investir, mas o BNDES precisará fazer o processo de forma clara e transparente de forma que não destrua o valor de todos", afirmou Schalka na oportunidade.

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