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Desembolso à indústria deverá ser maior em 2014, diz BNDES

Liberação para empréstimos deverá ter "ligeiro crescimento" neste ano, em relação aos R$ 15,8 bilhões de 2013

Prédio do BNDES: mudança que deverá ocorrer neste ano na Área Industrial é em relação à composição das taxas de juros da carteira de financiamento (Vanderlei Almeida/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 18h36.

Rio - A moderação nos desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) não passará pela Área Industrial da instituição.

A liberação para empréstimos deverá ter "ligeiro crescimento" neste ano, em relação aos R$ 15,8 bilhões de 2013, segundo o superintendente da Área Industrial, Maurício Neves, que cuida de projetos variados, de alguns setores industriais (automobilística, aeronáutica e farmacêutica), de serviços (telecomunicações) e até do varejo.

"A carteira de longo prazo tem uma defasagem em relação aos movimentos da economia", afirmou Neves, após fazer apresentação no XXVI Fórum Nacional, no Rio.

Dada a característica de longo prazo, os desembolsos da área são menos voláteis e, de acordo com Neves, nenhum grande projeto em análise pela sua área foi interrompido.

A mudança que deverá ocorrer neste ano na Área Industrial é em relação à composição das taxas de juros da carteira de financiamento. A tendência é a participação da TJLP (taxa de juros de longo prazo, principal custo dos empréstimos do BNDES, hoje em 5,0%) cair.

A mudança é uma reação à nova política operacional do BNDES, lançada em fevereiro, para priorizar (com juros menores, prazos mais dilatados e maior participação no total do investimento) projetos de infraestrutura, inovação e do setor de bens de capital.

Segundo Neves, as mudanças vêm sendo sinalizadas às empresas desde o fim do ano passado. Com a implementação em fevereiro, já houve grandes empréstimos de sua área aprovados pelas novas regras.

Perguntado se o BNDES tem recebido críticas dos empresários, Neves respondeu: "Quem recebe a notícia não fica feliz. Mas a Selic subiu, então o custo total fica bom", explicou Neves, referindo-se ao impacto do aumento da Selic no custo dos empréstimos no setor privado, fora do banco.

Ainda de acordo com Neves, o mais recente departamento de sua área, de Bens de Capital, criado na virada do ano, vai bem. A previsão é lançar um programa específico de financiamento, o Pró BK, ainda no primeiro semestre.

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Rio - A moderação nos desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) não passará pela Área Industrial da instituição.

A liberação para empréstimos deverá ter "ligeiro crescimento" neste ano, em relação aos R$ 15,8 bilhões de 2013, segundo o superintendente da Área Industrial, Maurício Neves, que cuida de projetos variados, de alguns setores industriais (automobilística, aeronáutica e farmacêutica), de serviços (telecomunicações) e até do varejo.

"A carteira de longo prazo tem uma defasagem em relação aos movimentos da economia", afirmou Neves, após fazer apresentação no XXVI Fórum Nacional, no Rio.

Dada a característica de longo prazo, os desembolsos da área são menos voláteis e, de acordo com Neves, nenhum grande projeto em análise pela sua área foi interrompido.

A mudança que deverá ocorrer neste ano na Área Industrial é em relação à composição das taxas de juros da carteira de financiamento. A tendência é a participação da TJLP (taxa de juros de longo prazo, principal custo dos empréstimos do BNDES, hoje em 5,0%) cair.

A mudança é uma reação à nova política operacional do BNDES, lançada em fevereiro, para priorizar (com juros menores, prazos mais dilatados e maior participação no total do investimento) projetos de infraestrutura, inovação e do setor de bens de capital.

Segundo Neves, as mudanças vêm sendo sinalizadas às empresas desde o fim do ano passado. Com a implementação em fevereiro, já houve grandes empréstimos de sua área aprovados pelas novas regras.

Perguntado se o BNDES tem recebido críticas dos empresários, Neves respondeu: "Quem recebe a notícia não fica feliz. Mas a Selic subiu, então o custo total fica bom", explicou Neves, referindo-se ao impacto do aumento da Selic no custo dos empréstimos no setor privado, fora do banco.

Ainda de acordo com Neves, o mais recente departamento de sua área, de Bens de Capital, criado na virada do ano, vai bem. A previsão é lançar um programa específico de financiamento, o Pró BK, ainda no primeiro semestre.

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