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BM pede entrada do Caribe em Tratado da América do Norte

O Banco Mundial pediu às pequenas economias do Caribe que solicitem a incorporação do bloco regional ao Tratado de Livre-Comércio da América do Norte

Sede do Banco Mundial: entrada do bloco no tratado impulsionaria um comércio que é vital para a reativação da economia da região (Win McNamee/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2015 às 18h22.

Castries - O Banco Mundial (BM) pediu nesta terça-feira às pequenas economias do Caribe que solicitem a incorporação do bloco regional ao Tratado de Livre-Comércio da América do Norte, para impulsionar assim um comércio que é vital para a reativação da economia da região.

Além disso, o ente advogou por impulsionar a modernização de seus portos e alfândegas e por implementar reformas tributárias que propiciem um clima de investimentos.

Estas são três das principais recomendações incluídas no relatório "O comércio importa: Novas oportunidades para o Caribe" apresentado hoje pelo Banco Mundial no Fórum de Crescimento do Caribe, que começou nesta terça-feira em Santa Lúcia.

Segundo a entidade financeira, que organiza esta conferência de dois dias, apesar da progressiva abertura aos mercados das economias do Caribe, a participação da região no comércio mundial reduziu de 3% na década de 70 a 0,25% em 2012.

O relatório apontou que o comércio internacional "tem um papel muito importante na criação de empregos" e é vital para fomentar a produtividade da região.

"Os esforços contínuos por melhorar o acesso ao comércio e atrair investimentos para a pesquisa e inovação, assim como a qualidade da educação, ajudarão a melhorar as destrezas e gerar empregos bem pagos no Caribe", disse Jorge Familiar, vice-presidente da América Latina e do Caribe do BM, ao apresentar o relatório.

O Banco Mundial destacou que o crescimento econômico da região foi atrasado pela "falta de diversidade e pela inovação limitada".

A entidade também indicou que a maioria dos países da região contam com exportações em pequenas escalas, embora reconheça que Bahamas, Santa Lúcia, Belize, Haiti, e São Cristóvão e Nevis reportaram crescimentos significativos neste sentido.

O organismo internacional apontou três áreas de oportunidades para gerar maior comércio internacional no Caribe, entre elas solicitar a entrada como bloco regional ao Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (NAFTA).

Segundo detalhou, os lucro associados a esta incorporação "seriam seis vezes superiores" aos que poderiam ser obtidos com o impulso de um mercado comum do Caribe, uma iniciativa que a Comunidade do Caribe (Caricom) está há anos tentando impulsionar sem muito êxito.

Por isso, o Banco Mundial recomendou à Caricom que retome as negociações com o Canadá iniciadas em 2007 neste sentido.

Além disso, propôs modernizar os portos e sistemas de alfândegas para melhorar a competitividade do Caribe com a ampliação do Canal do Panamá e destacou positivamente as iniciativas empreendidas neste sentido pela Jamaica, República Dominicana, Bahamas e Haiti.

O fórum, que termina amanhã, é organizado pelo Banco Mundial com a colaboração do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a União Europeia (UE) e Caricom, entre outras agências.

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Castries - O Banco Mundial (BM) pediu nesta terça-feira às pequenas economias do Caribe que solicitem a incorporação do bloco regional ao Tratado de Livre-Comércio da América do Norte, para impulsionar assim um comércio que é vital para a reativação da economia da região.

Além disso, o ente advogou por impulsionar a modernização de seus portos e alfândegas e por implementar reformas tributárias que propiciem um clima de investimentos.

Estas são três das principais recomendações incluídas no relatório "O comércio importa: Novas oportunidades para o Caribe" apresentado hoje pelo Banco Mundial no Fórum de Crescimento do Caribe, que começou nesta terça-feira em Santa Lúcia.

Segundo a entidade financeira, que organiza esta conferência de dois dias, apesar da progressiva abertura aos mercados das economias do Caribe, a participação da região no comércio mundial reduziu de 3% na década de 70 a 0,25% em 2012.

O relatório apontou que o comércio internacional "tem um papel muito importante na criação de empregos" e é vital para fomentar a produtividade da região.

"Os esforços contínuos por melhorar o acesso ao comércio e atrair investimentos para a pesquisa e inovação, assim como a qualidade da educação, ajudarão a melhorar as destrezas e gerar empregos bem pagos no Caribe", disse Jorge Familiar, vice-presidente da América Latina e do Caribe do BM, ao apresentar o relatório.

O Banco Mundial destacou que o crescimento econômico da região foi atrasado pela "falta de diversidade e pela inovação limitada".

A entidade também indicou que a maioria dos países da região contam com exportações em pequenas escalas, embora reconheça que Bahamas, Santa Lúcia, Belize, Haiti, e São Cristóvão e Nevis reportaram crescimentos significativos neste sentido.

O organismo internacional apontou três áreas de oportunidades para gerar maior comércio internacional no Caribe, entre elas solicitar a entrada como bloco regional ao Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (NAFTA).

Segundo detalhou, os lucro associados a esta incorporação "seriam seis vezes superiores" aos que poderiam ser obtidos com o impulso de um mercado comum do Caribe, uma iniciativa que a Comunidade do Caribe (Caricom) está há anos tentando impulsionar sem muito êxito.

Por isso, o Banco Mundial recomendou à Caricom que retome as negociações com o Canadá iniciadas em 2007 neste sentido.

Além disso, propôs modernizar os portos e sistemas de alfândegas para melhorar a competitividade do Caribe com a ampliação do Canal do Panamá e destacou positivamente as iniciativas empreendidas neste sentido pela Jamaica, República Dominicana, Bahamas e Haiti.

O fórum, que termina amanhã, é organizado pelo Banco Mundial com a colaboração do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a União Europeia (UE) e Caricom, entre outras agências.

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