Ministro comenta o crescimento da economia brasileira, que no quarto trimestre de 2011 foi de apenas 0,3% (Marcello Casal Jr/ABr)
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2012 às 11h59.
11h53 A coletiva foi encerrada.
11h53 O ministro foi questionado quanto a possíveis mudanças nas regras da caderneta de poupança. Mantega afirmou: “não há necessidade de mexer na caderneta [de poupança] agora. As aplicações fora da caderneta estão rendendo mais e não está havendo uma migração”.
11h51 Respondendo à pergunta de um jornalista sobre o BNDES, o ministro afirmou que o banco terá em 2012 mais de 140 bilhões de reais em caixa para empréstimos, que serão, sobretudo, destinados a investimentos.
11h49 Para o ministro, a política monetária no Brasil anda na direção certa. Mantega, entretanto, não se pronunciou sobre a próxima decisão do Copom sobre a taxa Selic, que será divulgada amanhã. "Não sei o que o Copom faz e nem quero saber. Vamos ficar sabendo disso amanhã, pelos jornais", afirmou.
11h47 Mantega afirmou que o mundo vai ver uma intensificiação da guerra cambial, porque tanto os EUA quanto os países europeus e o Japão têm praticado políticas de expansão monetária, e o excesso de crédito acaba desvalorizando estas moedas. "Isto poderá criar bolhas em países emergentes desprevenidos. Eu disse desprevenidos. Não é o caso do Brasil. Não permitiremos muita entrada de um capital de especulação, que vem de países com juro baixo para aplicar aqui. Vamos coibir estas operações e enfrentar o excesso de liquidez, para manter o real desvalorizado".
11h42 Um dos resultados do PIB que chamou a atenção foi o fraco desempenho da indústria em 2011. Segundo o ministro, a questão cambial será essencial para que o setor se recupere em 2012. "O câmbio é importante para permitir a recuperação da indústria. Temos todos os instrumentos para garantir que o real não vai se valorizar. Temos um arsenal de medidas cambiais, que não serão anunciadas antecipadamente, mas as temos, e vamos usar", disse o ministro.
11h38 Segundo Mantega, o governo não está preocupado com pressões inflacionárias. "A inflação está sob controle, não há desafios neste sentido", disse o ministro
11h35 O PIB brasileiro cresceu 2,7% em 2011, ficando bem abaixo do crescimento observado em 2010 (7,5%). O ministro da Fazenda, Guido Mantega, comenta ao vivo os resultados da economia brasileira no ano passado.