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Black Friday gera aumento surpresa de vendas no varejo

As vendas no varejo no Brasil subiram em novembro porque os consumidores aproveitaram as ofertas de fim de ano, surpreendendo analistas

Black Friday: vendas aumentaram 1,5 por cento em relação ao mês anterior (shironosov/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2016 às 20h39.

As vendas no varejo no Brasil subiram em novembro porque os consumidores aproveitaram as ofertas de fim de ano, surpreendendo os analistas, que projetavam uma queda, e oferecendo um raro motivo de comemoração em uma economia abatida.

As vendas aumentaram 1,5 por cento em relação ao mês anterior, maior ganho em um ano, disse o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), nesta quarta-feira.

O resultado contrasta com estimativas de analistas de um declínio de 0,8 por cento após uma elevação revisada de 0,5 por cento em outubro.

Dois meses seguidos de aumentos nas vendas no varejo podem dar ao banco central mais liberdade para elevar os juros na semana que vem, pois a autoridade monetária está enfrentando dificuldades para conter u inflação acima da meta sem prejudicar o produto interno bruto.

Contudo, os economistas disseram que não estavam convencidos de que os dados representem um ponto de inflexão em uma economia que encolheu nos três primeiros trimestres do ano passado.

Os números de quarta-feira “poderiam ajudar a reduzir o ritmo da queda do PIB no quarto trimestre, mas é claro que temos que esperar pelos números de dezembro”, disse Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil.

O IBGE disse que os brasileiros podem ter antecipado suas compras de natal em novembro. Economistas como Newton Rosa, da Sul América Investimentos, e Thais Zara, da Rosenberg Consultores Associados, disseram que os consumidores aproveitaram as ofertas da Black Friday, que se tornaram onipresentes no país.

As vendas de móveis e eletrodomésticos subiram 6,9 por cento, compensando um declínio de 1,5 por cento em alimentos, bebidas e tabaco nos hipermercados e supermercados.

As vendas de itens para uso pessoal e doméstico subiram 4,1 por cento.

“O que surpreendeu na margem foi o crescimento de móveis, eletrodomésticos e segmentos mais ligados ao crédito, e eu acho que eles aproveitaram a Black Friday”, disse Rosa.

“Isso não muda a perspectiva de desaceleração no varejo, que continuará aparecendo nos próximos meses”.

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As vendas no varejo no Brasil subiram em novembro porque os consumidores aproveitaram as ofertas de fim de ano, surpreendendo os analistas, que projetavam uma queda, e oferecendo um raro motivo de comemoração em uma economia abatida.

As vendas aumentaram 1,5 por cento em relação ao mês anterior, maior ganho em um ano, disse o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), nesta quarta-feira.

O resultado contrasta com estimativas de analistas de um declínio de 0,8 por cento após uma elevação revisada de 0,5 por cento em outubro.

Dois meses seguidos de aumentos nas vendas no varejo podem dar ao banco central mais liberdade para elevar os juros na semana que vem, pois a autoridade monetária está enfrentando dificuldades para conter u inflação acima da meta sem prejudicar o produto interno bruto.

Contudo, os economistas disseram que não estavam convencidos de que os dados representem um ponto de inflexão em uma economia que encolheu nos três primeiros trimestres do ano passado.

Os números de quarta-feira “poderiam ajudar a reduzir o ritmo da queda do PIB no quarto trimestre, mas é claro que temos que esperar pelos números de dezembro”, disse Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil.

O IBGE disse que os brasileiros podem ter antecipado suas compras de natal em novembro. Economistas como Newton Rosa, da Sul América Investimentos, e Thais Zara, da Rosenberg Consultores Associados, disseram que os consumidores aproveitaram as ofertas da Black Friday, que se tornaram onipresentes no país.

As vendas de móveis e eletrodomésticos subiram 6,9 por cento, compensando um declínio de 1,5 por cento em alimentos, bebidas e tabaco nos hipermercados e supermercados.

As vendas de itens para uso pessoal e doméstico subiram 4,1 por cento.

“O que surpreendeu na margem foi o crescimento de móveis, eletrodomésticos e segmentos mais ligados ao crédito, e eu acho que eles aproveitaram a Black Friday”, disse Rosa.

“Isso não muda a perspectiva de desaceleração no varejo, que continuará aparecendo nos próximos meses”.

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