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BID analisa perspectivas para a América Latina

O Banco Interamericano de Desenvolvimento começou a analisar as perspectivas da América Latina para 2025 em sua assembleia anual

Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID: "as mudanças que vamos ver nos próximos anos vão ser muito profundas", disse presidente da organização (CaribDigita/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2014 às 13h27.

Costa do Sauípe - O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) começou a analisar nesta sexta-feira em uma série de reuniões e seminários as perspectivas da América Latina para 2025 em sua assembleia anual, este ano realizada na Costa do Sauípe.

Na apresentação de hoje o presidente do BID, Luis Alberto Moreno, explicou que o objetivo é ir "um pouco além da conjuntura e pensar no futuro".

"Olhar para onde vai a estar a região no ano de 2025, que são apenas 12 anos", quando a economia latino-americana, "mesmo com as projeções moderadas de agora, vai ser quase do tamanho da economia americana", afirmou Moreno.

Ele garantiu que "as mudanças que vamos ver nos próximos anos vão ser muito profundas", e que não podiam ter escolhido lugar melhor do que o Brasil, "o país que mais rápido mudou na região" nos últimos anos quanto à mobilidade social, a geração de emprego e o consumo.

Estas mudanças das sociedades latino-americanas geram pressões e necessidades "muito grandes, por isso vamos precisar de muita criatividade, muito talento e principalmente, muita inovação" para enfrentar esses desafios, acrescentou.

Moreno afirmou que as alianças público-privadas vão ser fundamentais neste processo, e que o setor privado vai ter um papel de grande importância para dar solução a estes desafios.

Os setores de saúde e a educação, objeto de um dos debates da assembleia do BID, serão estratégicos, setores nos quais "é possível fornecer serviços de qualidade sem importar quem os recebe".

Outra das questões objeto de debate hoje são as infraestruturas, dada a enorme importância na modernização dos países e das necessidades que geram.


"A energia representa o componente mais importante dos investimentos que precisam ser feitos na região. Daqui até 2025 teremos que aumentar em 40% a capacidade de geração elétrica", disse Moreno, que destacou ser necessário estudar novas fontes de energia, principalmente as renováveis.

Nos seminários de hoje, os sócios do BID, especialistas e representantes da sociedade civil analisarão também "o enorme impacto" que as mulheres têm nas economias latino-americanas, o que o BID chamou de "economia feminina", para ver "o que estão fazendo os bancos para oferecer cada vez mais oportunidades para as mulheres empreendedoras", acrescentou.

Outros assuntos sob a lupa do organismo financeiro internacional é a produtividade das companhias e como melhorar a das médias e pequenas empresas, já que as grandes são seis vezes mais produtivas do que elas, relatou Moreno.

Para isto o BID apresentará uma plataforma tecnológica batizada de ConnectAmericas, a primeira rede social empresarial das Américas dirigida às pequenas e médias empresas, que representam 90% das companhias e mais de metade dos empregos gerados nos países latino-americanos.

Um assunto que também será analisado são os chamados "investimentos de impacto", aqueles nas quais "os investidores buscam não só um retorno financeiro, mas também benefícios sociais", como as universidades, explicou o presidente do BID.

A questão urbana também será discutida nos seminários, e o BID realizou uma pesquisa nas maiores cidades da América Latina para conhecer as principais preocupações e reivindicações de seus moradores.

O BID realiza até o próximo domingo sua 55ª assembleia anual, acompanhada por mais de duas mil pessoas, incluídos os integrantes das delegações dos 48 países-membros.

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Costa do Sauípe - O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) começou a analisar nesta sexta-feira em uma série de reuniões e seminários as perspectivas da América Latina para 2025 em sua assembleia anual, este ano realizada na Costa do Sauípe.

Na apresentação de hoje o presidente do BID, Luis Alberto Moreno, explicou que o objetivo é ir "um pouco além da conjuntura e pensar no futuro".

"Olhar para onde vai a estar a região no ano de 2025, que são apenas 12 anos", quando a economia latino-americana, "mesmo com as projeções moderadas de agora, vai ser quase do tamanho da economia americana", afirmou Moreno.

Ele garantiu que "as mudanças que vamos ver nos próximos anos vão ser muito profundas", e que não podiam ter escolhido lugar melhor do que o Brasil, "o país que mais rápido mudou na região" nos últimos anos quanto à mobilidade social, a geração de emprego e o consumo.

Estas mudanças das sociedades latino-americanas geram pressões e necessidades "muito grandes, por isso vamos precisar de muita criatividade, muito talento e principalmente, muita inovação" para enfrentar esses desafios, acrescentou.

Moreno afirmou que as alianças público-privadas vão ser fundamentais neste processo, e que o setor privado vai ter um papel de grande importância para dar solução a estes desafios.

Os setores de saúde e a educação, objeto de um dos debates da assembleia do BID, serão estratégicos, setores nos quais "é possível fornecer serviços de qualidade sem importar quem os recebe".

Outra das questões objeto de debate hoje são as infraestruturas, dada a enorme importância na modernização dos países e das necessidades que geram.


"A energia representa o componente mais importante dos investimentos que precisam ser feitos na região. Daqui até 2025 teremos que aumentar em 40% a capacidade de geração elétrica", disse Moreno, que destacou ser necessário estudar novas fontes de energia, principalmente as renováveis.

Nos seminários de hoje, os sócios do BID, especialistas e representantes da sociedade civil analisarão também "o enorme impacto" que as mulheres têm nas economias latino-americanas, o que o BID chamou de "economia feminina", para ver "o que estão fazendo os bancos para oferecer cada vez mais oportunidades para as mulheres empreendedoras", acrescentou.

Outros assuntos sob a lupa do organismo financeiro internacional é a produtividade das companhias e como melhorar a das médias e pequenas empresas, já que as grandes são seis vezes mais produtivas do que elas, relatou Moreno.

Para isto o BID apresentará uma plataforma tecnológica batizada de ConnectAmericas, a primeira rede social empresarial das Américas dirigida às pequenas e médias empresas, que representam 90% das companhias e mais de metade dos empregos gerados nos países latino-americanos.

Um assunto que também será analisado são os chamados "investimentos de impacto", aqueles nas quais "os investidores buscam não só um retorno financeiro, mas também benefícios sociais", como as universidades, explicou o presidente do BID.

A questão urbana também será discutida nos seminários, e o BID realizou uma pesquisa nas maiores cidades da América Latina para conhecer as principais preocupações e reivindicações de seus moradores.

O BID realiza até o próximo domingo sua 55ª assembleia anual, acompanhada por mais de duas mil pessoas, incluídos os integrantes das delegações dos 48 países-membros.

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