Bernanke admite que desemprego ainda é elevado nos EUA
"Temos um longo caminho a percorrer antes de que se possa dizer que o mercado de trabalho opera de forma normal", disse o presidente do Fed
Da Redação
Publicado em 7 de fevereiro de 2012 às 16h42.
Washington - O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, reiterou nesta terça-feira sua preocupação sobre o alto nível do desemprego nos Estados Unidos, poucos dias depois da publicação de uma surpreendente queda no número de desempregados.
Em seu discurso, o chefe do Fed procurou passar a ideia de que o banco não está acomodado com a situação, mesmo depois de o desemprego recuar a 8,3%, o mínimo em dois anos, e disse que o mercado só registrou uma melhoria "modesta" no último ano.
"Temos um longo caminho a percorrer antes de que se possa dizer que o mercado de trabalho opera de forma normal", afirmou Bernanke em um discurso ante o Comitê de Orçamento do Senado.
"É especialmente preocupante o fato de o desemprego estar alto por tanto tempo. Mais de 40% dos desempregados estão sem trabalho ao menos há 10 meses", disse.
Bernanke tentou realizar um debate político baseado nos últimos dados de emprego, que já foram acolhidos tanto por democratas quanto por republicanos na corrida pelas eleições presidenciais do próximo mês de novembro.
Contudo, o presidente do Fed parece concordar com a postura dos republicanos, liderados pelo favorito para converter-se como candidato presidencial do partido, Mitt Romney, de que há mais desempregados do que os 12,8 milhões de americanos sugeridos pelas pesquisas, já que muitas pessoas estão subempregadas ou deixaram de procurar emprego.
Apesar das ressalvas, Bernanke disse que, no geral, o país está avançando para uma taxa normal de desemprego, entre 5,2 e 6,0%.
Washington - O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, reiterou nesta terça-feira sua preocupação sobre o alto nível do desemprego nos Estados Unidos, poucos dias depois da publicação de uma surpreendente queda no número de desempregados.
Em seu discurso, o chefe do Fed procurou passar a ideia de que o banco não está acomodado com a situação, mesmo depois de o desemprego recuar a 8,3%, o mínimo em dois anos, e disse que o mercado só registrou uma melhoria "modesta" no último ano.
"Temos um longo caminho a percorrer antes de que se possa dizer que o mercado de trabalho opera de forma normal", afirmou Bernanke em um discurso ante o Comitê de Orçamento do Senado.
"É especialmente preocupante o fato de o desemprego estar alto por tanto tempo. Mais de 40% dos desempregados estão sem trabalho ao menos há 10 meses", disse.
Bernanke tentou realizar um debate político baseado nos últimos dados de emprego, que já foram acolhidos tanto por democratas quanto por republicanos na corrida pelas eleições presidenciais do próximo mês de novembro.
Contudo, o presidente do Fed parece concordar com a postura dos republicanos, liderados pelo favorito para converter-se como candidato presidencial do partido, Mitt Romney, de que há mais desempregados do que os 12,8 milhões de americanos sugeridos pelas pesquisas, já que muitas pessoas estão subempregadas ou deixaram de procurar emprego.
Apesar das ressalvas, Bernanke disse que, no geral, o país está avançando para uma taxa normal de desemprego, entre 5,2 e 6,0%.