Economia

BCs calibrarão aperto monetário para ancorar inflação e manter retomada, diz G20

O objetivo é manter a inflação ancorada, ao mesmo tempo em que assegura a recuperação econômica e mitiga os efeitos da escalada de juros sobre diferentes economias mundiais

Os líderes também reforçaram compromisso em manter políticas críveis que apoiem a retomada da crise econômica provocada pela pandemia de covid-19 (Anadolu Agency/Getty Images)

Os líderes também reforçaram compromisso em manter políticas críveis que apoiem a retomada da crise econômica provocada pela pandemia de covid-19 (Anadolu Agency/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de novembro de 2022 às 13h30.

Em comunicado conjunto após cúpula em Bali, na Indonésia, os líderes do G20 afirmaram que os bancos centrais dos países do grupo vão "calibrar" o processo de aperto monetário atualmente em curso.

Segundo a nota, o objetivo é manter a inflação ancorada, ao mesmo tempo em que assegura a recuperação econômica e mitiga os efeitos da escalada de juros sobre diferentes economias mundiais.

"A independência de bancos centrais é crucial para alcançar esses objetivos e reforçar a credibilidade da política monetária", ressalta o texto.

Os líderes também reforçaram compromisso em manter políticas críveis que apoiem a retomada da crise econômica provocada pela pandemia de covid-19.

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Eles, no entanto, recomendaram que as medidas fiscais para atenuar o impacto da escalada da inflação no poder de compra dos mais pobres sejam "direcionadas e temporárias", a fim de evitar a intensificação de pressões inflacionárias.

"As políticas macroprudenciais devem permanecer vigilantes para proteger as economias contra riscos sistêmicos crescentes, à medida que as condições financeiras se apertam", destacaram.

A declaração também reafirmou os compromissos sobre taxas de câmbio acertados em abril de 2021. Por meio deles, os países prometeram não desvalorizar suas moedas deliberadamente para obter vantagens competitivas e nem fixar metas cambiais com esse fim.

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