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BCE dá ultimato ao Chipre sobre resgate

País deverá levantar bilhões de euros até segunda para poder fechar um resgate internacional

Pessoas aguardam em fila para usar um caixa-eletrônico: ultimato foi dado no momento em que líderes realizam discussões sobre um "Plano B" para tentar levantar € 5,8 bilhões exigidos (Yorgos Karahalis/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 08h49.

Nicósia - O Banco Central Europeu (BCE) deu ao Chipre até segunda-feira para levantar bilhões de euros com o objetivo de fechar um resgate internacional, ou enfrentará a perda de recursos emergenciais para seus bancos e o inevitável colapso.

O ultimato foi dado no momento em que os líderes da ilha realizam discussões sobre um "Plano B" para tentar levantar 5,8 bilhões de euros exigidos pela União Europeia (UE) segundo um resgate de 10 bilhões de euros, depois que parlamentares chamaram um imposto sobre depósitos bancários de "roubo bancário".

As autoridades disseram que as novas opções discutidas nesta quinta-feira podem incluir a nacionalização dos fundos de pensão de empresas semiestatais, a emissão de um título emergencial ligado à receita futura de gás natural ou um imposto sobre depósitos bancários revisado que atinja apenas grandes investidores, muitos deles russos.

O BCE, que tem mantido os bancos do Chipre operacionais com uma linha de liquidez, afirmou que o governo tem até segunda-feira para conseguir um acordo, ou os recursos serão cortados.

"Depois disso, a Assistência de Liquidez Emergencial (ELA, na sigla em inglês) só poderá ser considerada se um programa da UE e do Fundo Monetário Internacional (FMI) estiver em vigor que garanta a solvência dos bancos em questão" informou o banco.

O presidente do banco central do Chipre, Panicos Demetriades, afirmou que espera fechar um pacote de suporte financeiro até segunda-feira. Ele não disse como.

O governo ordenou que os bancos permaneçam fechados até terça-feira. A bolsa de valores também suspendeu as negociações pelo resto da semana.

Havia longas filas em algumas agências bancárias em Nicósia, uma vez que os funcionários reabasteceram os caixas eletrônicos, que continuam a operar enquanto os bancos estão fechados desde a semana passada.

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Nicósia - O Banco Central Europeu (BCE) deu ao Chipre até segunda-feira para levantar bilhões de euros com o objetivo de fechar um resgate internacional, ou enfrentará a perda de recursos emergenciais para seus bancos e o inevitável colapso.

O ultimato foi dado no momento em que os líderes da ilha realizam discussões sobre um "Plano B" para tentar levantar 5,8 bilhões de euros exigidos pela União Europeia (UE) segundo um resgate de 10 bilhões de euros, depois que parlamentares chamaram um imposto sobre depósitos bancários de "roubo bancário".

As autoridades disseram que as novas opções discutidas nesta quinta-feira podem incluir a nacionalização dos fundos de pensão de empresas semiestatais, a emissão de um título emergencial ligado à receita futura de gás natural ou um imposto sobre depósitos bancários revisado que atinja apenas grandes investidores, muitos deles russos.

O BCE, que tem mantido os bancos do Chipre operacionais com uma linha de liquidez, afirmou que o governo tem até segunda-feira para conseguir um acordo, ou os recursos serão cortados.

"Depois disso, a Assistência de Liquidez Emergencial (ELA, na sigla em inglês) só poderá ser considerada se um programa da UE e do Fundo Monetário Internacional (FMI) estiver em vigor que garanta a solvência dos bancos em questão" informou o banco.

O presidente do banco central do Chipre, Panicos Demetriades, afirmou que espera fechar um pacote de suporte financeiro até segunda-feira. Ele não disse como.

O governo ordenou que os bancos permaneçam fechados até terça-feira. A bolsa de valores também suspendeu as negociações pelo resto da semana.

Havia longas filas em algumas agências bancárias em Nicósia, uma vez que os funcionários reabasteceram os caixas eletrônicos, que continuam a operar enquanto os bancos estão fechados desde a semana passada.

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