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BC projeta inflação de 4,5% em dezembro de 2012

Alexandre Tombini voltou a dizer que inflação voltará ao centro da meta e espera queda de dois pontos até abril do próximo ano

Alexandre Tombini destacou também que o Brasil está pronto para enfrentar a crise (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2011 às 18h26.

São Paulo – O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, disse hoje (16) que a instituição trabalha para que o país chegue a dezembro de 2012 com a inflação por volta de 4,5% ao ano, centro da meta estipulada pelo governo.

De acordo com ele, nos próximos oito meses, até abril de 2012, a inflação deverá cair dois pontos percentuais. A inflação dos últimos doze meses, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou agosto a 7,23%.

“Tivemos três meses de inflação relativamente baixa: junho, julho e agosto. Ela está em seu pico em agosto e setembro, mas nos próximos oito meses, até abril do ano que vem, teremos uma redução da inflação em torno de 2 pontos de percentagem”, disse Tombini.

Para o presidente do BC, hoje o país está mais bem preparado para enfrentar a crise econômica internacional que em 2008. O momento, assinalou, é menos perigoso que há três anos, mas ainda assim delicado. “Estamos longe dos tempos mais críticos, como no terceiro e no quarto trimestre de 2008. Mas certamente [este é] um momento delicado na conjuntura econômica internacional. Estamos vivendo agora os reflexos daquela crise, com o enfraquecimento de alguns países que sofreram aquele impacto inicial.”

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De acordo com ele, nos próximos oito meses, até abril de 2012, a inflação deverá cair dois pontos percentuais. A inflação dos últimos doze meses, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou agosto a 7,23%.

“Tivemos três meses de inflação relativamente baixa: junho, julho e agosto. Ela está em seu pico em agosto e setembro, mas nos próximos oito meses, até abril do ano que vem, teremos uma redução da inflação em torno de 2 pontos de percentagem”, disse Tombini.

Para o presidente do BC, hoje o país está mais bem preparado para enfrentar a crise econômica internacional que em 2008. O momento, assinalou, é menos perigoso que há três anos, mas ainda assim delicado. “Estamos longe dos tempos mais críticos, como no terceiro e no quarto trimestre de 2008. Mas certamente [este é] um momento delicado na conjuntura econômica internacional. Estamos vivendo agora os reflexos daquela crise, com o enfraquecimento de alguns países que sofreram aquele impacto inicial.”

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