Economia

BC: operações de crédito crescem 2% em junho

Brasília - O estoque de operações de crédito do sistema financeiro nacional cresceu 2% em junho ante maio, para R$ 1,529 trilhão, segundo informou hoje o Banco Central (BC). O valor corresponde a 45,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Em maio, o estoque de crédito representava 45,2% do PIB. Já o saldo de operações com […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Brasília - O estoque de operações de crédito do sistema financeiro nacional cresceu 2% em junho ante maio, para R$ 1,529 trilhão, segundo informou hoje o Banco Central (BC). O valor corresponde a 45,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Em maio, o estoque de crédito representava 45,2% do PIB.

Já o saldo de operações com recursos livres teve expansão de 1,8% em junho ante maio, para R$ 1,017 trilhão, enquanto o saldo de recursos direcionados foi de R$ 511 6 bilhões, o que representa um crescimento de 2,4% na mesma base de comparação. No acumulado do ano, o estoque de crédito total cresceu 8,1% e, nos 12 meses encerrados em junho, 19,7%.

As operações de crédito do sistema financeiro público tiveram expansão de 3,3% em junho ante maio, para R$ 646,1 bilhões. No acumulado do ano, elas subiram 10% e, em 12 meses, 31%. Já as operações do sistema financeiro privado nacional tiveram alta de 1% em junho ante maio, para R$ 613,3 bilhões. No acumulado do ano, elas cresceram 8,2% e, em 12 meses, 15,5%.

De acordo com o BC, as operações do sistema financeiro estrangeiro no Brasil subiram 1,3% em junho em relação a maio, para R$ 269,6 bilhões. Em 2010, a alta acumulada deste grupo é de 3,7% e, nos 12 meses encerrados em junho, de 6,7%.

Taxa de juros
O juro médio cobrado no crédito livre ficou em 34,6% ao ano em junho, conforme os dados do BC. A taxa foi inferior à praticada em maio, que era de 34,9% ao ano. Em junho de 2009, os bancos cobravam em média 36,6% ao ano nas operações de crédito.

A retração das taxas no mês passado ocorreu apenas nos empréstimos para as pessoas físicas, cujo juro médio recuou de 41,5% para 40,4% ao ano entre maio e junho. Nas operações com empresas, a tendência foi contrária e a taxa passou de 26,9% para 27,3% ao ano.

Nas operações para as famílias, a aquisição de veículos foi a que apresentou maior corte de juros, de 24,8% para 23,6% ao ano. Já o cheque especial passou de 160,3% para 165,1% ao ano. No caso das empresas, a linha que mais subiu foi a conta garantida, que passou de 81,2% para 85% ao ano.

Inadimplência
A inadimplência das operações de crédito com recursos livres teve um discreta queda em junho, ficando em 5%, ante 5,1% em maio. As operações de crédito para pessoa física tiveram a inadimplência reduzida de 6,8% para 6,6%, em base mensal, enquanto as operações para pessoa jurídica tiveram recuo de 3,7% para 3,6%, na mesma base de comparação.

Nos últimos 12 meses até junho, a inadimplência total acumula recuo de 0,6 ponto porcentual. Nesse período, a inadimplência para as famílias recuou 1,8 ponto porcentual, enquanto para as empresas houve alta de 0,2 ponto porcentual.

Leia mais notícias relacionadas ao Banco Central

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCréditoIndicadores econômicosMercado financeiroPIB

Mais de Economia

Senado aprova projeto que pode elevar arrecadação em R$ 16 bi em 2025

Haddad diz não se ver candidato em 2026 e que Lula tem condições de chegar competitivo à reeleição

Senado aprova projeto que limita crescimento real do salário mínimo em até 2,5%; texto vai à sanção

Haddad afirma que potência fiscal do pacote de corte de gastos foi reduzida em apenas R$ 1 bilhão