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BC inglês deixa política monetária inalterada

A recessão na Grã-Bretanha parece estar abrandando e as esperanças de uma forte ação do Banco Central Europeu

Banco da Inglaterra, em Londres (Paul Hackett/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2012 às 09h12.

Londres - O Banco de Inglaterra, banco central, manteve sua atual política de compra de títulos governamentais nesta quinta-feira, à medida que a recessão na Grã-Bretanha aparenta estar abrandando e as esperanças de uma forte ação do Banco Central Europeu (BCE) para aliviar a crise da zona do euro estão grandes.

Desde a reunião de agosto do banco central, uma recuperação em pesquisas empresariais alimentou esperanças de que a economia está se afastando da recessão após três trimestre seguidos de contração, embora o caminho para uma recuperação adequada ainda pareça complicado.

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Após a reunião de dois dias que foi concluída no início desta quinta-feira, o Comitê de Política Monetária não fez alterações em seu atual plano para comprar 50 bilhões de libras de títulos do governo britânico, o que levará o total das compras para 375 bilhões de libras em novembro.

O banco central também deixou as taxas de juros inalteradas no recorde de mínima de 0,5 por cento, em linha com a pesquisa da Reuters com economistas, na qual todos apostaram que a política seria mantida.

No entanto, muitos esperam que o banco inicie outra rodada de "quantitative easing" assim que a atual rodada terminar em novembro, com o objetivo de apoiar a economia que não está completamente recuperada da retração de 2008 e 2009 e caiu novamente em recessão no final do ano passado.

A atenção irá voltar-se agora para a decisão da taxa de juros do Banco Central Europeu (BCE). O presidente do BCE, Mario Draghi, deve anunciar a estrutura de um novo plano de compra de ativos, visando a diminuir os custos de empréstimo da Espanha e da Itália.

A crise no principal mercado de exportação da Grã-Bretanha tem prejudicado a demanda e minou a confiança dos empresários para investir, colocando mais obstáculos ao crescimento, ao passo que o governo implementa um difícil plano de austeridade para extinguir um enorme déficit orçamentário.

O banco central e grande parte de outras economias veem uma recuperação morna, à medida que a inflação cai em direção à meta de 2 por cento.

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