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BC faz dever de casa para controlar inflação, diz Tombini

Autoridade monetária garantirá que a inflação continue declinando em 2014 e à frente, segundo presidente

Alexandre Tombini: "todos os instrumentos estão sobre a mesa para combater a volatilidade, em particular as reservas internacionais" (Denis Balibouse/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 14h22.

Brasília - O Banco Central tem feito o "dever de casa" para controlar a inflação , afirmou nesta terça-feira o presidente do BC, Alexandre Tombini , acrescentando que a autoridade monetária garantirá que a inflação continue declinando em 2014 e à frente.

"Estamos fazendo nosso dever de casa, combatendo a inflação", disse Tombini em teleconferência com jornalistas da imprensa internacional.

Tombini destacou ainda que o BC tem vários instrumentos para lidar com a inflação e para combater a volatilidade, destacando em particular as reservas internacionais.

A fala do presidente do BC acabou contribuindo para que os juros futuros passassem a recuar nesta sessão, com a interpretação pelo mercado financeiro de que a indicação é de que o ritmo atual da política monetária pode ser reduzido agora.

Desde abril passado o BC tem elevado a Selic para combater a inflação elevada. Na próxima semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne novamente e, pela curva dos juros futuros, a maioria das apostas passou a indicar agora que a Selic será elevada em 0,25 ponto percentual, para 10,75 por cento, num ritmo mais lento ao visto nos encontros anteriores, de 0,50 ponto percentual.

Tombini disse ainda que o BC trabalha para trazer a inflação para o centro da meta, que é de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.

O presidente do BC ainda afirmou não esperar que o Brasil tenha caindo em recessão no final de 2013 ou que isso aconteça em 2014, apesar de dados recentes indicando que a economia brasileira possa ter apresentado contração por dois trimestres seguidos no final do ano passado, o que é considerado recessão técnica.


Tombini reconheceu que a economia pode ter crescido menos do que os 2,3 por cento que o BC esperava para 2013, mas afirmou que as condições estão melhorando com mais investimento em projetos de infraestrutura nos próximos trimestres.

O presidente do BC disse também que as reservas internacionais do país, hoje em torno de 375 bilhões de dólares, têm ajudado o Brasil neste período de transição nos mercados globais, em meio à volatilidade.

"Todos os instrumentos estão sobre a mesa para combater a volatilidade, em particular as reservas internacionais", afirmou ele, acrescentando ainda que o BC tem mecanismos para trazer a inflação para baixo.

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Brasília - O Banco Central tem feito o "dever de casa" para controlar a inflação , afirmou nesta terça-feira o presidente do BC, Alexandre Tombini , acrescentando que a autoridade monetária garantirá que a inflação continue declinando em 2014 e à frente.

"Estamos fazendo nosso dever de casa, combatendo a inflação", disse Tombini em teleconferência com jornalistas da imprensa internacional.

Tombini destacou ainda que o BC tem vários instrumentos para lidar com a inflação e para combater a volatilidade, destacando em particular as reservas internacionais.

A fala do presidente do BC acabou contribuindo para que os juros futuros passassem a recuar nesta sessão, com a interpretação pelo mercado financeiro de que a indicação é de que o ritmo atual da política monetária pode ser reduzido agora.

Desde abril passado o BC tem elevado a Selic para combater a inflação elevada. Na próxima semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne novamente e, pela curva dos juros futuros, a maioria das apostas passou a indicar agora que a Selic será elevada em 0,25 ponto percentual, para 10,75 por cento, num ritmo mais lento ao visto nos encontros anteriores, de 0,50 ponto percentual.

Tombini disse ainda que o BC trabalha para trazer a inflação para o centro da meta, que é de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.

O presidente do BC ainda afirmou não esperar que o Brasil tenha caindo em recessão no final de 2013 ou que isso aconteça em 2014, apesar de dados recentes indicando que a economia brasileira possa ter apresentado contração por dois trimestres seguidos no final do ano passado, o que é considerado recessão técnica.


Tombini reconheceu que a economia pode ter crescido menos do que os 2,3 por cento que o BC esperava para 2013, mas afirmou que as condições estão melhorando com mais investimento em projetos de infraestrutura nos próximos trimestres.

O presidente do BC disse também que as reservas internacionais do país, hoje em torno de 375 bilhões de dólares, têm ajudado o Brasil neste período de transição nos mercados globais, em meio à volatilidade.

"Todos os instrumentos estão sobre a mesa para combater a volatilidade, em particular as reservas internacionais", afirmou ele, acrescentando ainda que o BC tem mecanismos para trazer a inflação para baixo.

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