Economia

Banco Central estenderá intervenção no câmbio

Segundo fonte, BC poderá lançar mão do aumento da oferta de swaps para rolagem de contratos com o objetivo de reduzir a volatilidade atual do mercado


	Prédio do Banco Central, em Brasília
 (Gregg Newton/Bloomberg)

Prédio do Banco Central, em Brasília (Gregg Newton/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2014 às 18h18.

São Paulo - O <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/banco-central">Banco Central </a></strong>estenderá para 2015 seu programa de intervenção no <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/cambio">câmbio </a></strong>e poderá lançar mão do aumento da oferta de swaps para rolagem de contratos com o objetivo de reduzir a volatilidade atual do mercado, disse à Reuters nesta sexta-feira uma importante fonte da equipe econômica.</p>

Até o fim de dezembro, o programa de ração diária no mercado de câmbio deve ser mantido nas mesmas condições atuais, afirmou a fonte, que falou sob condição de anonimato.

Os moldes de como será o programa no ano que vem ainda estão em análise, mas o entendimento é que o fim da intervenção reduziria a liquidez no mercado no momento em que há grande expectativa sobre quando o Federal Reserve, banco central norte-americano, elevará o juro nos Estados Unidos, reduzindo o fluxo de capitais para países emergentes como o Brasil.

O BC iniciou em agosto do ano passado seu programa de intervenção no câmbio, diante das incertezas sobre o futuro do programa de estímulos do Fed.

Atualmente, a autoridade monetária brasileira oferece diariamente até 4 mil contratos de swaps, que equivalem à venda futura de dólares.

A fonte disse esperar que o mercado de câmbio fique mais volátil diante da proximidade das eleições presidenciais no Brasil em outubro, além das incertezas no front externo envolvendo o Fed.

Nesta sexta-feira, o dólar avançou 1,65 por cento, para 2,3351 reais para venda. Foi a maior alta da divisa norte-americana frente à moeda brasileira em quase 10 meses, após pesquisa mostrando empate da presidente Dilma Rousseff (PT) com Marina Silva (PSB) na corrida presidencial.

Segundo profissionais do mercado, a sondagem CNI/Ibope reduziu o otimismo do mercado sobre uma eventual vitória da oposição.

O dólar chegou a subir mais de 2 por cento e encostar em 2,35 reais durante a sessão, mas o movimento perdeu força na última hora do pregão.

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