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BC erra ao elevar a taxa Selic, critica Fiesp

"A nova equipe econômica deve ter como prioridade o controle dos gastos correntes e aumento da eficiência, e não o aumento de juros", disse Skaf

Copom: Fiesp divulgou nota criticando decisão de elevar a taxa Selic em 0,5%, para 11,75% (Elza Fiúza/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 19h57.

São Paulo - A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp ) divulgou nota criticando o anúncio feito nesta quarta-feira, 3, pelo Banco Central (BC) de que seu Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu elevar a taxa Selic em 0,5 ponto porcentual, para 11,75% ao ano.

"Ao utilizar apenas a taxa de juros como instrumento de controle da inflação, o governo erra e derrubará ainda mais a atividade econômica, que já se encontra anêmica", afirma o presidente da entidade, Paulo Skaf.

A nota da federação lembra que dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram queda no consumo das famílias no terceiro trimestre e afirma que "o Brasil precisa urgentemente retomar o crescimento econômico", o que permitiria aumentar a arrecadação sem elevação da carga tributária.

"O governo gasta muito e gasta mal. A nova equipe econômica deve ter como prioridade o controle dos gastos correntes e aumento da eficiência, e não o aumento de juros", disse Skaf.

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São Paulo - A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo ( Fiesp ) divulgou nota criticando o anúncio feito nesta quarta-feira, 3, pelo Banco Central (BC) de que seu Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu elevar a taxa Selic em 0,5 ponto porcentual, para 11,75% ao ano.

"Ao utilizar apenas a taxa de juros como instrumento de controle da inflação, o governo erra e derrubará ainda mais a atividade econômica, que já se encontra anêmica", afirma o presidente da entidade, Paulo Skaf.

A nota da federação lembra que dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram queda no consumo das famílias no terceiro trimestre e afirma que "o Brasil precisa urgentemente retomar o crescimento econômico", o que permitiria aumentar a arrecadação sem elevação da carga tributária.

"O governo gasta muito e gasta mal. A nova equipe econômica deve ter como prioridade o controle dos gastos correntes e aumento da eficiência, e não o aumento de juros", disse Skaf.

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