Economia

BC do Japão mantém política monetária

O Banco do Japão decidiu manter a sua promessa de aumentar a base monetária ao ritmo anual de 80 trilhões de ienes


	Sede do BoJ: a votação ficou dividida, na esteira de dados mostrando que a economia entrou em recessão
 (Kamoshida/Getty Images)

Sede do BoJ: a votação ficou dividida, na esteira de dados mostrando que a economia entrou em recessão (Kamoshida/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 06h27.

Tóquio - O banco central do Japão manteve as condições monetárias nesta quarta-feira, mas em uma votação dividida, na esteira de dados mostrando que a economia entrou em recessão.

Tal como se esperava, o Banco do Japão decidiu manter a sua promessa de aumentar a base monetária, ou dinheiro e depósitos na autoridade monetária, ao ritmo anual de 80 trilhões de ienes (683 bilhões dólares) por meio da compra de títulos do governo e ativos de risco.

O membro do conselho do banco central japonês Takahide Kiuchi discordou da decisão, argumentando que era apropriado retornar à política monetária antes da decisão de 31 de outubro de expandir estímulo.

A autoridade monetária também manteve sua avaliação da economia de que enquanto algumas deficiências permanecem, principalmente na produção, a economia continua se recuperando moderadamente, como uma tendência.

No mês passado, o banco central inesperadamente expandiu seu enorme estímulo, admitindo que o crescimento econômico e a inflação não aceleraram tanto quanto o esperado depois da elevação de imposto sobre vendas em abril.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBancosFinançasJapãoPaíses ricosPolítica monetária

Mais de Economia

“Se tiver problema de cálculo, voltamos para a planilha”, diz Haddad, sobre possíveis novos cortes

China quase triplica produção de automóveis em 14 anos e reorganiza mapa de fabricação no mundo

Pacheco reitera apoio ao pacote de gastos e diz ser "início de jornada de responsabilidade fiscal"

Setor público tem superávit de R$ 36,9 bi em outubro, mas dívida cresce para 78,6% do PIB