Economia

BC do Japão diz que não há prazo para encerrar estímulos

Não há prazo predeterminado para encerrar forte estímulo monetário, segundo presidente do BC, Haruhiko Kuroda


	Haruhiko Kuroda: "projeção do conselho (do BC) é que os 2 por cento deverão ser atingidos durante um período em torno do ano fiscal de 2015"
 (REUTERS/Yuya Shino/Reuters)

Haruhiko Kuroda: "projeção do conselho (do BC) é que os 2 por cento deverão ser atingidos durante um período em torno do ano fiscal de 2015" (REUTERS/Yuya Shino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2014 às 08h29.

Tóquio - O presidente do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, afirmou nesta terça-feira que não há prazo predeterminado para encerrar seu forte estímulo monetário, sinalizando que o período de dois anos para atingir a meta de inflação não é rígida.

Falando no Parlamento, ele manteve a visão favorável do banco central japonês de que a meta de inflação de 2 por cento será atingida por volta do próximo ano fiscal, que começa em abril de 2015, e acrescentou que as autoridades começarão a debater uma estratégia de saída do programa de estímulo durante aquele ano.

Ele fez a rara declaração sobre o plano de saída quando pressionado por um legislador de oposição, que levantou preocupações sobre riscos de afrouxamento monetário prolongado.

"A projeção do conselho (do BC) é que os 2 por cento deverão ser atingidos durante um período em torno do ano fiscal de 2015. Então não há dúvidas de que vários debates serão realizados sobre a estratégia de saída durante o período", disse Kuroda.

Ele reiterou que "não hesitará em ajustar a política" se a meta for ameaçada. Ao adotar seu programa de estímulo em abril passado, o banco central japonês prometeu dobrar a base monetária através de agressivas compras de ativos para atingir a meta de inflação de 2 por cento em cerca de dois anos.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaInflaçãoJapãoPaíses ricosPolítica monetária

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação