BC começa a publicar Taxa Preferencial Brasileira
Valor mostra os custos dos empréstimos feito pelos bancos para as grandes empresas
Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2011 às 19h58.
Brasília - O Banco Central (BC) divulgou nesta terça-feira pela primeira vez dados da Taxa Preferencial Brasileira, que reflete os custos de financiamentos das grandes empresas junto aos bancos.
De janeiro de 2005 a abril de 2011, a taxa preferencial média foi de 16,2 por cento anuais. O custo é o mais elevado de uma relação de seis países divulgada pelo BC, que inclui os países do Brics --além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul-- e os Estados Unidos.
O BC destacou, contudo, que o spread médio da taxa nesse período, de 3,2 por cento, é similar aos dos demais países.
A divulgação da TPB visa exatamente permitir a comparação das taxas praticadas no país com as de outros países, informou o BC no Relatório de Estabilidade Financeira do segundo semestre divulgado nesta terça-feira.
"Ao corresponder ao custo do empréstimo para clientes com menor risco, é possível, também, utilizá-la como referência para a realização de outras operações de crédito, incentivando a concorrência no mercado de crédito doméstico", argumentou o BC.
A TPB computa as taxas cobradas de clientes de grande porte que representam baixo risco de empréstimo para os bancos. Trata-se de empresas que tenham operações de créditos com três ou mais instituições financeiras, com pelo menos uma das operações em curso com valor igual ou superior a 5 milhões de reais.
Em média nos últimos 12 meses, foram selecionadas 738 operações de 91 clientes distribuídas em 13 bancos em cada mês. Foi usado a base de dados de bancos comerciais privados, além do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. O levantamento não leva em conta as operações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que são subsidiadas.
Brasília - O Banco Central (BC) divulgou nesta terça-feira pela primeira vez dados da Taxa Preferencial Brasileira, que reflete os custos de financiamentos das grandes empresas junto aos bancos.
De janeiro de 2005 a abril de 2011, a taxa preferencial média foi de 16,2 por cento anuais. O custo é o mais elevado de uma relação de seis países divulgada pelo BC, que inclui os países do Brics --além de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul-- e os Estados Unidos.
O BC destacou, contudo, que o spread médio da taxa nesse período, de 3,2 por cento, é similar aos dos demais países.
A divulgação da TPB visa exatamente permitir a comparação das taxas praticadas no país com as de outros países, informou o BC no Relatório de Estabilidade Financeira do segundo semestre divulgado nesta terça-feira.
"Ao corresponder ao custo do empréstimo para clientes com menor risco, é possível, também, utilizá-la como referência para a realização de outras operações de crédito, incentivando a concorrência no mercado de crédito doméstico", argumentou o BC.
A TPB computa as taxas cobradas de clientes de grande porte que representam baixo risco de empréstimo para os bancos. Trata-se de empresas que tenham operações de créditos com três ou mais instituições financeiras, com pelo menos uma das operações em curso com valor igual ou superior a 5 milhões de reais.
Em média nos últimos 12 meses, foram selecionadas 738 operações de 91 clientes distribuídas em 13 bancos em cada mês. Foi usado a base de dados de bancos comerciais privados, além do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. O levantamento não leva em conta as operações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que são subsidiadas.