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Bancos vão elaborar planos para superar crises

A ideia é que esses planejamentos sejam feitos pelos bancos importantes, ou seja, as instituições que, se quebrarem, afetam outras empresas e a economia do país

Bancos: a ideia é que esses planejamentos sejam feitos pelos bancos importantes, ou seja, as instituições que, se quebrarem, afetam outras empresas e a economia do país (Ueslei Marcelino/ Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2016 às 14h30.

Brasília - Os grandes bancos no Brasil terão que elaborar planos de recuperação para momentos de crise .O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve aprovar como será a elaboração desses planos para que a medida entre em vigor.

Mas as instituições financeiras só terão que fazer a divulgação em seus sites, de forma sucinta, em 2018, de acordo com o Banco Central (BC).

Antes disso, as metas elaboradas pelos bancos serão enviados exclusivamente às autoridades reguladoras, como o BC.

A ideia é que esses planejamentos sejam feitos pelos bancos considerados sistemicamente importantes, ou seja, são instituições que, se quebrarem, afetam outras empresas e a economia do país.

Essas instituições são chamadas de “grandes demais para quebrar” e o assunto foi discutido no Seminário Internacional de Planejamento da Recuperação e da Resolução Bancária, realizado ontem e hoje (17), no Banco Central, em Brasília.

Crise financeira internacional

O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural do BC, Sidnei Corrêa Marques, disse que a adoção de um planejamento eficiente para recuperação em situações de desequilíbrio surgiu durante a crise financeira internacional, iniciada em 2008.

Para ele, a crise gerou duas lições. Uma delas é que “não é possível esperar a crise acontecer para se preparar”.

“A segunda é que não apenas as autoridades, mas também as próprias instituições financeiras devem estar preparadas de forma que possam dar os primeiros passos na direção da solução do problema”, acrescentou o diretor, no encerramento do seminário.

Ele disse, ainda, que os planos de recuperação irão ajudar o BC com a ampliação de cenários e serão úteis também para fundos garantidores que “irão se beneficiar da maior previsibilidade”.

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Antes disso, as metas elaboradas pelos bancos serão enviados exclusivamente às autoridades reguladoras, como o BC.

A ideia é que esses planejamentos sejam feitos pelos bancos considerados sistemicamente importantes, ou seja, são instituições que, se quebrarem, afetam outras empresas e a economia do país.

Essas instituições são chamadas de “grandes demais para quebrar” e o assunto foi discutido no Seminário Internacional de Planejamento da Recuperação e da Resolução Bancária, realizado ontem e hoje (17), no Banco Central, em Brasília.

Crise financeira internacional

O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural do BC, Sidnei Corrêa Marques, disse que a adoção de um planejamento eficiente para recuperação em situações de desequilíbrio surgiu durante a crise financeira internacional, iniciada em 2008.

Para ele, a crise gerou duas lições. Uma delas é que “não é possível esperar a crise acontecer para se preparar”.

“A segunda é que não apenas as autoridades, mas também as próprias instituições financeiras devem estar preparadas de forma que possam dar os primeiros passos na direção da solução do problema”, acrescentou o diretor, no encerramento do seminário.

Ele disse, ainda, que os planos de recuperação irão ajudar o BC com a ampliação de cenários e serão úteis também para fundos garantidores que “irão se beneficiar da maior previsibilidade”.

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