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Bancos tentam deixar erros para trás em Davos

Líderes dos maiores bancos buscaram convencer investidores de que os problemas que causaram grave crise no setor estão encerrados

CEO da JPMorgan, James Dimon, conversa com o presidente do banco suíço UBS, Axel Weber, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos (Pascal Lauener/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 07h57.

Davos - Líderes dos maiores bancos do mundo buscaram convencer investidores de que os problemas que causaram grave crise no setor estão encerrados, apesar do público ainda não confiar neles.

Porém, uma recente retomada nas ações de bancos, que elevou o índice Thomson Reuters Global Banks em 5 por cento este ano, possivelmente esconde uma crise que ainda ameaça a existência de muitos no setor, cujos líderes se reúnem em Davos, na Suíça.

Escândalos de manipulação da taxa de juros Libor, operações ilegais, distribuição de informações falsas, violação de regras contra lavagem de dinheiro e debate sobre bônus pagos a funcionários ainda mantêm os bancos sob foco de críticas, quatro anos depois que a crise financeira deixou muitos deles de joelhos.

Os bancos e companhias de serviços financeiros estão novamente no pé do ranking "Barômetro de Confiança" da Edelman, divulgado nesta semana em Davos, onde muitos banqueiros estão participando do Fórum Econômico Mundial. Apesar de terem obtido uma marca ligeiramente melhor que no ano passado na pesquisa realizada em 26 países, apenas 50 por cento dos respondentes afirmou que confia em bancos e instituições financeiras.

Muitos bancos estão obtendo lucros para acionistas novamente, mas as regras de capital mudaram e os bancos e seus conselheiros reconhecem que vai levar anos para reconquistar a confiança do público.

"Os bancos precisam mudar seus modelos de negócios. Os fornecedores de serviços financeiros precisam ser lembrados que se trata de serviço a clientes e os clientes precisam ser colocados no centro das atenções. O interesse próprio tem que ficar em segundo plano", afirmou o ex-chefe do Bundesbank e agora presidente de conselho do suíço UBS, Axel Weber.

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Escândalos de manipulação da taxa de juros Libor, operações ilegais, distribuição de informações falsas, violação de regras contra lavagem de dinheiro e debate sobre bônus pagos a funcionários ainda mantêm os bancos sob foco de críticas, quatro anos depois que a crise financeira deixou muitos deles de joelhos.

Os bancos e companhias de serviços financeiros estão novamente no pé do ranking "Barômetro de Confiança" da Edelman, divulgado nesta semana em Davos, onde muitos banqueiros estão participando do Fórum Econômico Mundial. Apesar de terem obtido uma marca ligeiramente melhor que no ano passado na pesquisa realizada em 26 países, apenas 50 por cento dos respondentes afirmou que confia em bancos e instituições financeiras.

Muitos bancos estão obtendo lucros para acionistas novamente, mas as regras de capital mudaram e os bancos e seus conselheiros reconhecem que vai levar anos para reconquistar a confiança do público.

"Os bancos precisam mudar seus modelos de negócios. Os fornecedores de serviços financeiros precisam ser lembrados que se trata de serviço a clientes e os clientes precisam ser colocados no centro das atenções. O interesse próprio tem que ficar em segundo plano", afirmou o ex-chefe do Bundesbank e agora presidente de conselho do suíço UBS, Axel Weber.

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