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Bancos espanhóis precisam de até 62 bilhões de euros

Os cálculos foram feitos levando-se em conta um ratio de capital de pelo menos 6% em uma hipótese na qual a queda acumulada do PIB seja de 6,5% até 2014

Fachada do Bankia: As necessidades de capital vão se concentrar em entidades que têm participação do Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária (FROB), como o Bankia (Pierre-Philippe Marcou/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2012 às 16h11.

Madri - Os bancos espanhóis precisam de pelo menos 51 bilhões de euros ou, no pior cenário, de até 62 bilhões para lidar com uma queda acumulada do PIB de 6,5% até 2014, segundo os resultados dos testes de estresse realizados pelas consultoras Roland Berger e Oliver Wyman e anunciados nesta quinta-feira.

O subgovernador do Banco da Espanha, Fernando Restoy, revelou em entrevista coletiva as conclusões das análises e destacou que, de acordo com elas, o empréstimo de até 100 bilhões de euros estipulado pela zona do euro para os bancos espanhóis será mais que suficiente.

Segundo as estimativas da Roland Berger, as entidades financeiras espanholas precisam de 51,8 bilhões de euros. Já para a Oliver Wyman serão precisos desde os mesmos 51,8 bilhões até 62 bilhões de euros.

Tanto o subgobernador do Banco da Espanha como o secretário de Estado de Economia, Fernando Jiménez Latorre, destacaram que os números das consultorias estão abaixo do estipulado pelo Eurogrupo. "Estamos falando de números manejáveis", afirmou o secretário.

Os cálculos foram feitos levando-se em conta um ratio de capital de pelo menos 6% em uma hipótese na qual a queda acumulada do PIB seja de 6,5% até 2014. Nesse cenário, o preço dos imóveis cairia 26,4% (contra previsão de 23,5% do FMI).

As três principais conclusões dos estudos, de acordo com Restoy, é que tudo parece apontar que as necessidades de capital vão se concentrar em entidades que têm participação do órgão público Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária (FROB), como Bankia, CatalunyaCaixa, Novagalicia e Banco de Valencia.

As de maior tamanho, como Banco Santander, BBVA e CaixaBank, não precvisariam de capital adicional nem sequer no cenário adverso, enquanto um terceiro grupo, composto por sete entidades, poderia se reestruturar com uma ajuda pública "moderada".

As conclusões das duas consultoras externas apresentadas hoje eram um passo prévio para que o governo da Espanha peça formalmente o empréstimo europeu.

O ministro da Economia, Luis de Guindos, disse hoje em Luxemburgo que essa solicitação formal será apresentada nos "próximos dias".

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Madri - Os bancos espanhóis precisam de pelo menos 51 bilhões de euros ou, no pior cenário, de até 62 bilhões para lidar com uma queda acumulada do PIB de 6,5% até 2014, segundo os resultados dos testes de estresse realizados pelas consultoras Roland Berger e Oliver Wyman e anunciados nesta quinta-feira.

O subgovernador do Banco da Espanha, Fernando Restoy, revelou em entrevista coletiva as conclusões das análises e destacou que, de acordo com elas, o empréstimo de até 100 bilhões de euros estipulado pela zona do euro para os bancos espanhóis será mais que suficiente.

Segundo as estimativas da Roland Berger, as entidades financeiras espanholas precisam de 51,8 bilhões de euros. Já para a Oliver Wyman serão precisos desde os mesmos 51,8 bilhões até 62 bilhões de euros.

Tanto o subgobernador do Banco da Espanha como o secretário de Estado de Economia, Fernando Jiménez Latorre, destacaram que os números das consultorias estão abaixo do estipulado pelo Eurogrupo. "Estamos falando de números manejáveis", afirmou o secretário.

Os cálculos foram feitos levando-se em conta um ratio de capital de pelo menos 6% em uma hipótese na qual a queda acumulada do PIB seja de 6,5% até 2014. Nesse cenário, o preço dos imóveis cairia 26,4% (contra previsão de 23,5% do FMI).

As três principais conclusões dos estudos, de acordo com Restoy, é que tudo parece apontar que as necessidades de capital vão se concentrar em entidades que têm participação do órgão público Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária (FROB), como Bankia, CatalunyaCaixa, Novagalicia e Banco de Valencia.

As de maior tamanho, como Banco Santander, BBVA e CaixaBank, não precvisariam de capital adicional nem sequer no cenário adverso, enquanto um terceiro grupo, composto por sete entidades, poderia se reestruturar com uma ajuda pública "moderada".

As conclusões das duas consultoras externas apresentadas hoje eram um passo prévio para que o governo da Espanha peça formalmente o empréstimo europeu.

O ministro da Economia, Luis de Guindos, disse hoje em Luxemburgo que essa solicitação formal será apresentada nos "próximos dias".

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