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Banco Mundial reduz projeção para PIB brasileiro em 2019

Para 2019, o Bird reduziu a previsão do PIB de 2,5% para 2,2% e avalia ainda que a economia nacional deve registrar expansão de 2,4% em 2020

Símbolo do Banco Mundial (Win McNamee/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de janeiro de 2019 às 10h54.

O Banco Mundial (Bird) reduziu as previsões de crescimento do Brasil de 2018 e para este ano. Em junho, a instituição multilateral estimava que o País avançaria 2,4% no ano passado, mas agora prevê alta de 1,2%, numa das maiores reduções de projeção para países.

Para 2019, o Bird reduziu a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 2,5% para 2,2% e manteve a avaliação de que a economia nacional deve registrar uma expansão de 2,4% em 2020. Estas considerações foram divulgadas no relatório Perspectivas Econômicas Globais, cujo subtítulo é "Céus Escurecendo".

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De acordo com o Banco Mundial, o crescimento do País ficou sem brilho em 2018, em boa medida refletindo efeitos da greve dos caminhoneiros sobre o nível de atividade e "incertezas políticas".

"Uma expansão de 2,2% (em 2019) está prevista para o Brasil, pressuponde-se que reformas fiscais sejam rapidamente implementadas e que a recuperação do consumo e investimento supere os cortes nas despesas públicas", destacou o documento, sem fazer uma menção direta à mudança estrutural na Previdência.

O Bird também reduziu ligeiramente a projeção de crescimento global em 0,1 ponto porcentual a cada ano entre 2018 e 2020.

Em junho, o banco previa uma expansão de 3,1% em 2018, mas baixou para 3,0% e reduziu a estimativa de 3,0% para 2,9% em 2019.

Para 2020, a projeção recuou de 2,9% para 2,8%. A revisão está relacionada ao aperto das condições financeiras globais, que deriva, em boa medida, da elevação dos juros nos EUA, das incertezas no comércio internacional, sobretudo com as disputas entre Washington e Pequim, e da perda do vigor do setor manufatureiro.

A desaceleração da expansão internacional deve ser maior no grupo de países classificados pelo Banco Mundial como Mercados Emergentes e Economias em Desenvolvimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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