Economia

Banco Central usa a Selic no combate da inflação

Hamilton participou, nesta quinta-feira, 25, do evento Itaú BBA Macro Vision


	O diretor do BC fez um pronunciamento duro, ressaltando que a inflação está "elevada, disseminada e resistente". Porém não fora do controle, segundo ele
 (Divulgação/Banco Central)

O diretor do BC fez um pronunciamento duro, ressaltando que a inflação está "elevada, disseminada e resistente". Porém não fora do controle, segundo ele (Divulgação/Banco Central)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2013 às 15h33.

São Paulo - O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Vasconcelos, indicou que o Copom vai continuar usando seu principal instrumento de política monetária, a taxa de juros, para manter a estabilidade de preços.

Essa é, disse Hamilton, a principal missão institucional da autoridade monetária, junto com a estabilidade financeira. "Quero lembrar que o Banco Central dispõe - e está fazendo uso - do instrumento de política (a taxa Selic), que, por excelência, destina-se a combater a inflação e o faz com eficácia", afirmou. Hamilton participou, nesta quinta-feira, 25, do evento Itaú BBA Macro Vision.

O diretor do BC fez um pronunciamento duro, ressaltando que a inflação está "elevada, disseminada e resistente". Porém não fora do controle, segundo ele. Uma resposta aos críticos que afirmam que o processo de descontrole está ocorrendo.

"Embora reconheça que a inflação corrente e as projeções de inflação estejam elevadas, bem como que o balanço de riscos no horizonte relevante se apresenta desfavorável, vou discordar daqueles que argumentam que a inflação no Brasil está fora do controle", disse. "Não está nem estará."

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralJurosMercado financeiroPreços

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame