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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h26.
O Banco Central Europeu (BCE) desconsiderou a alta inflacionária e o aumento dos juros nos Estados Unidos e manteve sua taxa básica inalterada em 2%, informa o The Wall Street Journal nesta sexta-feira (2/7). Uma mudança "sutil mas significativa" de tom de seu presidente Jean-Claude Trichet, porém, deu margem aos analistas para concluir que a instituição agora descarta cortes.
A postura do BCE reflete, continua o jornal, um equilíbrio entre dois "mundos infelizes": baixo crescimento e inflação em alta.
Novos dados publicados nesta quinta-feira demonstram a fragilidade da recuperação econômica européia. O desemprego permanece em 9% pelo terceiro mês consecutivo, e as vendas do varejo na Alemanha, a maior economia européia, caíram 5,2%, comparando maio deste ano com mesmo mês de 2003, em um recuo muito maior do que o estimado pelos economistas.
A inflação no bloco de 12 países que adotaram o euro está em 2,4%, portanto já fora da meta máxima de 2% adotada pelo BCE.