Economia

Banco Central e Tesouro terão 12 instituições dealers

Dealers são instituições financeiras compradoras e negociadoras de títulos públicos credenciadas a operar com o governo


	Banco Central: serão 10 bancos e duas corretoras
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Banco Central: serão 10 bancos e duas corretoras (Wilson Dias/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2015 às 13h12.

Brasília - O Banco Central e o Tesouro Nacional divulgaram nota conjunta no BC Correio sobre mudanças de instituições dealers - instituições financeiras compradoras e negociadoras de títulos públicos credenciadas a operar com o governo - das duas casas.

Atualmente, há uma lista formada por 12 instituições (10 bancos e duas corretoras) que são os dealers dos mercados de títulos públicos (Tesouro) e de operações compromissadas (BC).

A partir de 10 de agosto, cada um dos órgãos do governo contará com a sua própria lista de 12 dealers, também formada pelo critério de 10 bancos e duas corretoras.

Com a mudança, as instituições não ficam mais obrigadas a apresentar critérios básicos para operar nos dois mercados para poderem se candidatarem à lista. Basta agora que haja expertise em apenas um dos mercados - compromissadas ou títulos públicos.

De acordo com a assessoria de imprensa do BC, algumas instituições ficavam de fora dessa concorrência pelo fato de atuarem em apenas um dos nichos.

A mudança deve aumentar a competitividade no processo de seleção dos dealers, ao abrir espaço para quem atua em apenas um dos nichos. Para participar do novo formato, as instituições poderão começar a se apresentar em 10 de fevereiro.

Em outro comunicado no BC Correio (circular 3.746), o Banco Central apresentou os critérios que serão levados em conta pela autarquia para a escolha dos dealers.

De acordo com a assessoria do BC, não haverá alteração em relação aos quesitos já exigidos atualmente.

Entre eles estão patrimônio de referência de, pelo menos, R$ 26,250 milhões, elevado padrão ético de conduta nas operações realizadas no mercado financeiro e inexistência de restrição que desaconselhe o credenciamento à critério da autarquia.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralGoverno DilmaMercado financeiroTesouro Nacional

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor