Economia

Banco central da Índia sofre pressão para cortar juros

Crescimento econômico da Índia provavelmente desacelerou para cerca de 5 por cento nos três meses até setembro


	Economia indiana: ministro das Finanças argumentará com firmeza para que o presidente do banco central reduza as taxas de juros
 (Prashanth Vishwanathan)

Economia indiana: ministro das Finanças argumentará com firmeza para que o presidente do banco central reduza as taxas de juros (Prashanth Vishwanathan)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 13h35.

Nova Délhi - O crescimento econômico da Índia provavelmente desacelerou para cerca de 5 por cento nos três meses até setembro, sobre 5,7 por cento no trimestre anterior, disseram duas importantes fontes do ministério das Finanças, colocando pressão sobre o banco central do país para que corte taxas de juros.

As fontes disseram que o ministro das Finanças, Arun Jaitley, argumentará com firmeza para que o presidente do banco central da Índia, Raghuram Rajan, reduza as taxas de juros quando os dois se reunirem antes da decisão sobre política monetária na próxima terça-feira.

Seis meses após o primeiro-ministro Narendra Modi subir ao poder com a promessa de que "dias melhores estão vindo", expansão de 5 por cento seria um forte recuo sobre o trimestre anterior e ficaria muito abaixo dos 8 por cento que a terceira maior economia da Ásia precisa para criar empregos suficientes para sua crescente força de trabalho.

"Quando Rajan encontrar o ministro das Finanças antes da revisão de política, ele deverá ser encorajado a cortar as taxas de juros", disse à Reuters uma autoridade sênior do ministério das Finanças com conhecimento direto do assunto.

"Um corte nos juros é a única esperança para a indústria que enfrenta demandas doméstica e externa fracas", disse a autoridade.

Economistas independentes alertam, no entanto, que cortes nas taxas de juros podem não ser o melhor remédio para a Índia, que precisa desesperadamente de reformas estruturais para tornar mais fácil fazer negócios no país.

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