Economia

Banco Central da Argentina mantém taxa básica de juros em 40%

Taxa foi mantida com compromisso com as novas metas de inflação determinadas no acordo de US$ 50 bilhões na semana passada com o FMI

Banco Central argentino: instituição defendeu que as metas são adequadas diante deste "novo ponto de partida" (Juan Mabromata/AFP/AFP)

Banco Central argentino: instituição defendeu que as metas são adequadas diante deste "novo ponto de partida" (Juan Mabromata/AFP/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de junho de 2018 às 19h53.

São Paulo - O Banco Central da República Argentina (BCRA) manteve em 40% a taxa básica de juros da economia, citando o compromisso com as novas metas de inflação determinadas no acordo de US$ 50 bilhões na semana passada com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

"O cumprimento destas novas metas se vê favorecido por um novo desenho de política monetária, no qual se destacam a eliminação das transferências do Tesouro, a recompra de Letras Intransferíveis por parte dele (com consequente redução do estoque de passivos remunerados do BCRA) e o compromisso do Poder Executivo de elevar o Congresso a um projeto de reforma constitucional que consolide o funcionamento de um Banco Central mais independente", disse a instituição.

O BCRA defendeu que as metas - que passaram a ser de 17% no próximo ano, de 13% em 2020 e de 9% em 2021 - são adequadas diante deste "novo ponto de partida".

De acordo com a instituição, o BCRA vai se guiar por um indicativo de inflação internaual ao final de cada trimestre. "Para o segundo trimestre de 2019, quando se cumpre o período de 12 meses sob o novo formato, o BCRA vai procurar alcançar uma inflação menor que 22%, em linha com a expectativa do Levantamento de Expectativas de Mercado", exemplificou a instituição.

Acompanhe tudo sobre:ArgentinaJuros

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto