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Banco Central atua para aliviar preocupação com inflação

O diretor de Política Econômica da instituição, Carlos Hamilton Araújo, lembrou que o banco tem elevado a taxa básica de juros (Selic) para conter a inflação

O diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo: sobre os efeitos que as manifestações populares dos últimos dias podem gerar na economia, o diretor do Banco Central acredita que possam levar ao aperfeiçoamento institucional do país. (Marcello Casal Jr/ABr)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 16h14.

Brasília – O Banco Central (BC) vai continuar trabalhando para que a preocupação da população com a inflação seja aliviada e, ao longo do tempo, desapareça, disse hoje (27) o diretor de Política Econômica da instituição, Carlos Hamilton Araújo. Segundo Araújo, o BC reconhece que a inflação está alta, embora não esteja fora de controle.

Ele lembrou que o banco tem elevado a taxa básica de juros (Selic) para conter a inflação, uma ação que leva tempo para gerar efeitos na economia – o efeito do aumento da Selic será maior no próximo ano. “O Banco Central dispõe dos instrumentos e está fazendo uso para que a inflação permaneça sob controle”, acrescentou. De acordo com o Relatório de Inflação, divulgado hoje, a inflação deve encerrar este ano em 6% e o próximo em 5,4%.

Apesar de o relatório ter sido fechado no dia 7 deste mês, Araújo destacou que foi feito um esforço para incluir nele o efeito da redução das tarifas municipais de transporte público na inflação. Ele não informou, porém, o valor desse impacto, especificamente. A projeção do BC para a alta do conjunto de preços administrados e monitorados, este ano, caiu para 1,8%, contra 2,7% estimados em março.

Sobre os efeitos que as manifestações populares dos últimos dias podem gerar na economia, o diretor do Banco Central acredita que possam levar ao aperfeiçoamento institucional do país. “Na medida que isso contribua para o aperfeiçoamento institucional do país, no médio e longo prazos, existem benefícios em termos de crescimento da economia.”


Araújo também o efeito, no Brasil, da decisão do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) de reduzir os estímulos monetários até o fim do ano, caso a economia norte-americana continue a se recuperar. A expectativa do fim da política expansionista tem provocado turbulências no sistema financeiro global nas últimas semanas. Para Araújo, a decisão americana leva à alta do dólar e o financiamento externo para os setores privados e públicos fica mais caro. Ele disse ainda que o nervosismo nos mercados financeiros era esperado, com reação mais forte do que em condições normais.

Além disso, disse o diretor do Banco Central, a retomada da economia americana vai ajudar na recuperação das exportações brasileiras aos Estados Unidos, um dos principais parceiros comerciais do Brasil. Araújo destacou também disse que o BC “não tem compromisso com nenhum patamar de câmbio”, mas, sempre que julgar necessário, fará intervenções no mercado, como tem feito recentemente.

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Ele lembrou que o banco tem elevado a taxa básica de juros (Selic) para conter a inflação, uma ação que leva tempo para gerar efeitos na economia – o efeito do aumento da Selic será maior no próximo ano. “O Banco Central dispõe dos instrumentos e está fazendo uso para que a inflação permaneça sob controle”, acrescentou. De acordo com o Relatório de Inflação, divulgado hoje, a inflação deve encerrar este ano em 6% e o próximo em 5,4%.

Apesar de o relatório ter sido fechado no dia 7 deste mês, Araújo destacou que foi feito um esforço para incluir nele o efeito da redução das tarifas municipais de transporte público na inflação. Ele não informou, porém, o valor desse impacto, especificamente. A projeção do BC para a alta do conjunto de preços administrados e monitorados, este ano, caiu para 1,8%, contra 2,7% estimados em março.

Sobre os efeitos que as manifestações populares dos últimos dias podem gerar na economia, o diretor do Banco Central acredita que possam levar ao aperfeiçoamento institucional do país. “Na medida que isso contribua para o aperfeiçoamento institucional do país, no médio e longo prazos, existem benefícios em termos de crescimento da economia.”


Araújo também o efeito, no Brasil, da decisão do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) de reduzir os estímulos monetários até o fim do ano, caso a economia norte-americana continue a se recuperar. A expectativa do fim da política expansionista tem provocado turbulências no sistema financeiro global nas últimas semanas. Para Araújo, a decisão americana leva à alta do dólar e o financiamento externo para os setores privados e públicos fica mais caro. Ele disse ainda que o nervosismo nos mercados financeiros era esperado, com reação mais forte do que em condições normais.

Além disso, disse o diretor do Banco Central, a retomada da economia americana vai ajudar na recuperação das exportações brasileiras aos Estados Unidos, um dos principais parceiros comerciais do Brasil. Araújo destacou também disse que o BC “não tem compromisso com nenhum patamar de câmbio”, mas, sempre que julgar necessário, fará intervenções no mercado, como tem feito recentemente.

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